AS MISSIVAS DE MÁRIO DE ANDRADE E MANUEL BANDEIRA: INTIMIDADE E ESTÉTICA DA LINGUAGEM
A idealização deste trabalho surgiu do desejo em aprofundar o conhecimento sobre a correspondência das cartas de Mário de Andrade e Manuel Bandeira. Neste capítulo, pretende-se discutir os aspectos da estética da linguagem. Pleiteia-se investigar a língua(gem) utilizada por Mário de Andrade e Manuel Bandeira e demonstrar como ela se apresentava. Bastante despojada, repleta de brasileirismos, desprovida das formalidades impostas ao convívio social. Em se tratando do diálogo das cartas dar-se-á continuidade ao livro Correspondência de Marcos Antônio de Moraes que se distingue nas cartas que algumas são íntimas, outras teóricas, outras experimentais do ponto de vista linguístico. Entretanto passa-se a estudar a partir desse momento, prioritariamente, a intimidade dos dois missivistas, um autor de O Turista Aprendiz e o outro tísico que escreve Cinza das Horas, através do gênero epistolar. A gênese das cartas entre os amigos converte-se numa fonte prerrogativa para a observação das diversas formas de amizade. Ao permitir marcas de relações mútuas de quem se diz e de quem se espera uma resposta conduzindo assim um afetuoso elo de amizade: a intimidade.
AS MISSIVAS DE MÁRIO DE ANDRADE E MANUEL BANDEIRA: INTIMIDADE E ESTÉTICA DA LINGUAGEM
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DOI: 10.22533/at.ed.8952316021
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Palavras-chave: Mário de Andrade, Manuel Bandeira, Estética da linguagem, Correspondência.
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Keywords: Mário de Andrade, Manuel Bandeira, Aesthetics of language, Correspondence
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Abstract:
The idealization of this work arose from the desire to deepen the knowledge about the correspondence of the letters of Mário de Andrade and Manuel Bandeira. In this chapter, we intend to discuss aspects of the aesthetics of language. It is sought to investigate the language(gem) used by Mário de Andrade and Manuel Bandeira and demonstrate how it was presented. Quite unpretentious, full of Brazilianism, devoid of the formalities imposed on social life. In the case of the dialogue of the letters, the book Correspondência by Marcos Antônio de Moraes will be continued. However, from that moment onwards, the intimacy of the two letter writers is primarily studied, one author of O Turista Aprendiz and the other a consumptive who writes Cinza das Horas, through the epistolary genre. The genesis of letters between friends becomes a prerogative source for the observation of the different forms of friendship. By allowing marks of mutual relations of those who are told and who are expected to respond, thus leading to an affectionate bond of friendship: intimacy.
- Vítor Hugo da Silva
