AS DIFERENTES FACES DA ANSIEDADE: COMPREENSÕES A PARTIR DA ANÁLISE COMPORTAMENTAL
As diferentes fases da Ansiedade: Compreendendo a Fobia Social a partir da Analise do Comportamento
Introdução: Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país com a maior taxa de pessoas com transtornos de ansiedade no mundo e o quinto em casos de depressão. Segundo MARTINS, CARRILHO, et’al., (2016), a ansiedade pode, porém, tornar-se disfuncional, trazendo prejuízos funcionais e sociais ao indivíduo, passando a ser designada patológica. XIMENES e NEVES (2018), diz que, muitos estudiosos do assunto consideram a ansiedade o mal da atualidade, por julgarem que a sociedade moderna em que vivemos encontra-se em um ritmo frenético de mudanças, sejam elas tecnológicas, econômicas e/ ou sociais. Lopes (2018) ressalta que o aumento de casos de transtorno de ansiedade pode ser pela falta de planejamento cotidiano ou até mesmo algum trauma no passado, desestrutura familiar e algum tipo de abuso físico ou psicológico. XIMENES e NEVES (2018) ressaltam a importância de uma avaliação psicológica, que por intermédio de suas técnicas, pode contribuir para uma investigação e melhor compreensão desses transtornos, corroborando na indicação do melhor tratamento terapêutico, uma vez que foram descartadas, através de uma avaliação médica, causas orgânicas, bem como o uso de substâncias ou de medicações que mimetizam sintomas ansiosos. A ansiedade pode ser considerada, de modo geral, como uma classe de respostas operantes e respondentes sob controle de determinados estímulos. As classes respondentes da ansiedade podem ser definidas enquanto respostas eliciadas por um estímulo aversivo, condicionado ou incondicionado. [...] e comportamentos motores públicos, fundamentalmente os de fuga/esquiva. (HESSEL, BORLOTI & HAYDU, 2012; VALENÇA, 2014). RODRIGUES (2018), o transtorno de ansiedade social (TAS), também conhecido como fobia social (FS), é uma condição em que o indivíduo se esquiva de situações sociais pelo receio de ser avaliado negativamente. (VALENÇA, 2014), Pressupõe-se então que, comportamentos de fuga/esquivade estímulos sociaisaversivos, como humilhação ou embaraço foram amplamente estabelecidos no repertório destes indivíduos e são mantidos pela retirada ou adiamento de tais estímulos. SILVIA E SAVOIA (2017), geralmente, o tratamento psiquiátrico é realizado dentro do ambiente natural do paciente
Objetivo: Identificar as principais fases da Ansiedade e da fobia Social a apartir da Analise do Comportamento. Metodologia: Estudo de revisão de literatura com abordagem qualitativa, no período de 2016 à 2018, foi realizada busca de artigos sobre: Transtornos de Ansiedade e Transtorno de Ansiedade Social (TAS), a busca foi realizada na Scientific Eletronic Library
Online (SciELO) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Os critérios de inclusão foram artigos completos publicados entre 2016 e 2018 em língua portuguesa. Foram excluídos os artigos com apenas os resumos disponíveis, em outros idiomas e com publicação anterior à 2016, foram incluído sete artigos completos para a fundamentação do estudo. Resultados e discussões: Os artigos científicos analisados evidenciam a complexidade que envolve os transtornos de ansiedadee o transtorno de ansiedade social, a relação de pessoas acometidas com tais patologias e a dificuldade de um convívio social saudável. Skinner (1957) compartilha desta tese ao afirmar que grande parte do que fazemos não é para obter reforços positivos, mas sim para evitar consequências aversivas. Conclusão: Percebe-se que na sociedade atual os transtornos relacionados ansiedade é notoriamente um fator adoecedor da humanidade, uma vez que pessoas acometidas pêlo os mesmo se esquivam de um convívio social, apresentando assim medos, fobias e reações fisiológicas que os impossibilitam de ter uma vida social, familiar e profissional ativa. Para tanto a ansiedade social apresenta-se de forma a ser consideradas “normais”, como a timidez. Já o TAS se constitui como uma “patologia”, tendo assim a necessidade de um olhar clinico e um problema a ser tratado na saúde mental. Ainda há muito o que compreender e o que produzir sobre este fenômeno tão complexo. Faz-se necessário uma abordagem multiprofissional e sistematizada, que atuem nas várias esferas de tratamento ao indivíduo integral, como um todo, biopsicossocial para uma melhor resposta clínica e maior qualidade de vida.
Palavras - chaves: Transtorno de Ansiedade Social; Fobia Social; Analise Comportamental.
Referências:
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RODRIGUES, M. D. da S. et’al. Transtorno de Ansiedade Social no Contexto da
Aprendizagem Baseada em Problemas: REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO
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VALENÇA, A. M. (2014). Psicopatologia e diagnóstico. Em A. E. Nardi, J. Quevedo & A. G. da Silva (Orgs.), Transtorno de Ansiedade Social: Teoria e clínica (pp. 49-55). Porto Alegre: Artmed.
XIMENES, Cristiane Rodrigues e NEVES, Georgia Martins Baeta. Transtornos de ansiedade: importância da avaliação psicológica no diagnóstico e tratamento: revista uni-RN, Natal, v.18, n. 1/2, p. 121-138, jan./dez. 2018.
http://www.revistaunirn.inf.br/revistaunirn/index.php/revistaunirn/article/downdl oad/452/387- acessadoem 10 de maio de 2019.
AS DIFERENTES FACES DA ANSIEDADE: COMPREENSÕES A PARTIR DA ANÁLISE COMPORTAMENTAL
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DOI: 10.22533/at.ed.18320170619
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Palavras-chave: Transtorno de Ansiedade Social; Fobia Social; Análise Comportamental.
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Keywords: Social Anxiety Disorder; Social phobia; Behavioral Analysis.
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Abstract:
The different phases of Anxiety: Understanding Social Phobia from the Analysis of Behavior
Introduction: According to the World Health Organization (WHO), Brazil is the country with the highest rate of people with anxiety disorders in the world and the fifth in cases of depression. According to MARTINS, CARRILHO, et'al., (2016), anxiety can, however, become dysfunctional, bringing functional and social damage to the individual, becoming designated pathological. XIMENES and NEVES (2018), says that many scholars of the subject consider anxiety the evil of today, because they believe that the modern society in which we live is in a frantic pace of changes, whether technological, economic and / or social . Lopes (2018) points out that the increase in cases of anxiety disorder may be due to the lack of daily planning or even some trauma in the past, family breakdown and some type of physical or psychological abuse. XIMENES and NEVES (2018) emphasize the importance of a psychological assessment, which through their techniques, can contribute to an investigation and better understanding of these disorders, corroborating the indication of the best therapeutic treatment, since they were discarded, through an evaluation organic causes, as well as the use of substances or medications that mimic anxious symptoms. Anxiety can be considered, in general, as a class of operant and responders responses under control of certain stimuli. The respondent anxiety classes can be defined as responses elicited by an aversive, conditioned or unconditioned stimulus. [...] and public motor behaviors, mainly those of escape / avoidance. (HESSEL, BORLOTI & HAYDU, 2012; VALENÇA, 2014). RODRIGUES (2018), social anxiety disorder (SAD), also known as social phobia (FS), is a condition in which the individual shuns social situations for fear of being negatively evaluated. (VALENÇA, 2014), It is then assumed that escape / avoidance behaviors from socially adverse stimuli, such as humiliation or embarrassment, have been widely established in the repertoire of these individuals and are maintained by the withdrawal or postponement of such stimuli. SILVIA E SAVOIA (2017), generally, psychiatric treatment is carried out within the patient's natural environment
Objective: To identify the main phases of Anxiety and Social Phobia from the Analysis of Behavior. Methodology: Literature review study with a qualitative approach, in the period from 2016 to 2018, a search was made for articles on: Anxiety Disorders and Social Anxiety Disorder (SAD), the search was conducted at the Scientific Eletronic Library
Online (SciELO) and Virtual Health Library (VHL). The inclusion criteria were complete articles published between 2016 and 2018 in Portuguese. Articles with only the available abstracts were excluded, in other languages and with a publication prior to 2016, seven full articles were included to support the study. Results and discussions: The scientific articles analyzed show the complexity involved in anxiety disorders and social anxiety disorder, the relationship of people affected with such pathologies and the difficulty of a healthy social life. Skinner (1957) shares this thesis by stating that a large part of what we do is not to obtain positive reinforcements, but to avoid aversive consequences. Conclusion: It is clear that in today's society, anxiety-related disorders are notoriously a sickening factor of humanity, since people affected by it avoid social coexistence, thus presenting fears, phobias and physiological reactions that make it impossible for them to have a active social, family and professional life. For this, social anxiety is presented in a way to be considered “normal”, such as shyness. TAS, on the other hand, constitutes a “pathology”, thus having the need for a clinical look and a problem to be treated in mental health. There is still a lot to understand and what to produce about this complex phenomenon. It is necessary to have a multidisciplinary and systematized approach, which act in the various spheres of treatment to the integral individual, as a whole, biopsychosocial for a better clinical response and a higher quality of life.
Keywords: Social Anxiety Disorder; Social phobia; Behavioral Analysis.
References:
HESSEL, A., Borloti, E. B., & Haydu, V. B. (2012). Thinking and feeling in a behavioral analysis of anxiety. In C. V. B. B. Pessoa, C. E. Costa & M. F. Benvenuti (Orgs.), Behavior in focus, vol. 13, pp. 283-292.
LOPES, Kcsp, Santos WL. Anxiety disorder. Rev Inic Cient Ext. 2018; 1 (1): 45
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MARTINS, M. D. A.et’al. (Eds.). Medical clinic. 2. ed. Barueri: Manole, v. 6,2016.
WORLD HEALTH ORGANIZATION -OMS. ICD10 classification of mental and behavioral disorders: diagnostic and treatment guidelines for transmental disorders in primary care. Porto Alegre: Medical Arts; 1998.
RODRIGUES, M. D. da S. et'al. Social Anxiety Disorder in the Context of
Problem-Based Learning: BRAZILIAN JOURNAL OF EDUCATION
DOCTOR 66 43 (1): 65 - 71; 2019; available at: http://www.scielo.br/pdf/rbem/v43n1/1981-5271-rbem-43-1-0065.pdf- accessed on 15 may 2019.
VALENÇA, A. M. (2014). Psychopathology and diagnosis. In A. E. Nardi, J. Quevedo & A. G. da Silva (Orgs.), Social Anxiety Disorder: Theory and Clinic (pp. 49-55). Porto Alegre: Artmed.
XIMENES, Cristiane Rodrigues and NEVES, Georgia Martins Baeta. Anxiety disorders: importance of psychological assessment in diagnosis and treatment: revista uni-RN, Natal, v.18, n. 1/2, p. 121-138, Jan./Dec. 2018.
http://www.revistaunirn.inf.br/revistaunirn/index.php/revistaunirn/article/downdl oad / 452 / 387- accessed on May 10, 2019.
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Número de páginas: 10
- ERICA ALESSANDRA BARBOSA SILVA
- AMANDA MOREIRA BEZERRA
- GILIANE CORDEIRO GOMES
- FAGNER DA SILVA MEDEIROS
- AMANDA CYBELLE DA SILVA AMARAL
- LUANA KELLE FERREIRA PEREIRA
- GISELLE BEZERRA DOS SANTOS ARAÚJO
