AS CONTRIBUIÇÕES DO MODO DE VIDA AGROECOLÓGICO PARA FORMAÇÃO DE CIDADÃOS AMBIENTAIS
A presença de uma vasta carga
de conflitos de ordem econômica, política,
social, ambiental e humana torna relevante
e justificável a formação de um novo sujeito
que tem, na sua origem, um cidadão capaz
de compreender o seu papel na sociedade e
que apoiado em princípios éticos e na ideia da
alteridade, assume as suas responsabilidades
para com os demais. A este sujeito se dá o
nome de cidadão ambiental. O objetivo desta
pesquisa foi identificar se e como, o modo de vida
agroecológico se aproxima dos pressupostos
teóricos que moldam o conceito de cidadania
ambiental. Inicialmente foram aprofundados
os conceitos referentes ao tema proposto,
buscando construir um marco teórico sólido
capaz de sustentar as análises de campo e
fomentar a construção dos resultados. Também
realizou-se pesquisa de campo para investigar
junto a um grupo de agricultores que cultivam
de maneira orgânica suas práticas ambientais,
sua relação com a natureza e com os demais
membros da comunidade, de forma a identificar
se o modo de vida por estes assumido, contribui
para formação de um cidadão ambiental.
Foram aplicadas entrevistas com questões
abertas. As respostas das entrevistas foram
avaliadas por meio de análise de conteúdo.
O método de abordagem foi o qualitativo.
Das análises afloraram preceitos (proteção
socioambiental; responsabilidade; participação
comunitária; alteridade; ética ambiental;
equidade; solidariedade e espiritualidade) que
corroboraram com a tese inicial de que o modo
de vida agroecológico permite que aflorem
junto aos cidadãos, o anseio de preservação
ambiental.
AS CONTRIBUIÇÕES DO MODO DE VIDA AGROECOLÓGICO PARA FORMAÇÃO DE CIDADÃOS AMBIENTAIS
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DOI: 10.22533/at.ed.2171916047
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Palavras-chave: Cidadania Ambiental. Agroecologia. Práticas Ambientais. Interdisciplinariedade.
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Keywords: Environmental Citizenship. Agroecology. Environmental Practices. Interdisciplinariedade.
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Abstract:
The presence of vast economic,
political, social, environmental and human
conflicts make it relevant and justifiable the
formation of a new person, who has in his
origin, a citizen capable of comprehending his
role in society and, when supported by ethical
principles and on the idea of alterity, takes on
his responsibilities towards the others. This
person is known as an environmental citizen.
The general goal of this research is to identify
whether and in which extent the agroecological life reaches the theoretical assumptions,
which form the environmental citizenship. The concepts regarding to the proposed
subject were initially detailed, seeking to create a solid framework capable of supporting
the field analyses and instigating the construction of the results. There was also a field
research to investigate along a group of farmers who cultivate in an organic way their
environmental practices, their relation with nature and other community members, in
order to identify whether their lifestyle contributes to an environmental citizen formation.
Open-ended interview questions were applied to selected citizens. Therefore, the
qualitative method was used. From the analysis came precepts (socio-environmental
protection, responsibility, community participation, alterity, environmental ethics, equity,
solidarity and spirituality) that corroborated with the initial thesis that the agroecological
way of life allows citizens to emerge with the desire for environmental preservation.
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Número de páginas: 15
- Ana Christina Konrad
- Luciana Turatti
- Margarita Rosa Gaviria Mejía