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capa do ebook Artistas enfim: A Banda da Força Pública de São Paulo nos tempos da Primeira República

Artistas enfim: A Banda da Força Pública de São Paulo nos tempos da Primeira República

Sempre muito atento à “boca de mil dentes” que formava a cultura sonora da “Paulicea” em 1922, Mário de Andrade identificou que nela tocava “a banda do Fieramosca: Pa, pa, pa, pum!”, como também “a banda da polícia: Ta, ra, ta, tchim”.[1] Não era sem razão as referências a esses dois grupos musicais. Eles eram bem conhecidos à época, em um panorama bastante concorrido e diversificado de bandas que circulavam pela cidade. Na verdade, entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX as bandas de música ocupavam de maneira muito atuante os espaços públicos dos centros urbanos e em São Paulo a situação não era diferente, como indica o modernista. Embora as bandas tenham uma história variada e antiga, fundadas nas práticas comunitárias, civis e militares, elas começaram a se multiplicar na sua forma mais moderna nesse período. Por isso logo no começo do século XX já existiam dezenas e dezenas delas espalhadas pelos bairros de São Paulo. 


 
[1] ANDRADE, Mário de. Paulicea Desvairada. Edição Fac-simile. Caixa Modernista. SP: Edusp/Imprensa Oficial, 2003, p.50.

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Artistas enfim: A Banda da Força Pública de São Paulo nos tempos da Primeira República

  • DOI: 10.22533/at.ed.484221208

  • Palavras-chave: banda, Primeira República

  • Keywords: banda, Primeira República

  • Abstract:

    Sempre muito atento à “boca de mil dentes” que formava a cultura sonora da “Paulicea” em 1922, Mário de Andrade identificou que nela tocava “a banda do Fieramosca: Pa, pa, pa, pum!”, como também “a banda da polícia: Ta, ra, ta, tchim”.[1] Não era sem razão as referências a esses dois grupos musicais. Eles eram bem conhecidos à época, em um panorama bastante concorrido e diversificado de bandas que circulavam pela cidade. Na verdade, entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX as bandas de música ocupavam de maneira muito atuante os espaços públicos dos centros urbanos e em São Paulo a situação não era diferente, como indica o modernista. Embora as bandas tenham uma história variada e antiga, fundadas nas práticas comunitárias, civis e militares, elas começaram a se multiplicar na sua forma mais moderna nesse período. Por isso logo no começo do século XX já existiam dezenas e dezenas delas espalhadas pelos bairros de São Paulo. 


     
    [1] ANDRADE, Mário de. Paulicea Desvairada. Edição Fac-simile. Caixa Modernista. SP: Edusp/Imprensa Oficial, 2003, p.50.

  • Número de páginas: 310

  • Jose Roberto dos Santos
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