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capa do ebook ARTE E MEMÓRIA DO POVO INDÍGENA ASURINI DO XINGU NOS TRANÇADOS REALIZADOS NAS FLECHAS, ARCOS E CAPACETES

ARTE E MEMÓRIA DO POVO INDÍGENA ASURINI DO XINGU NOS TRANÇADOS REALIZADOS NAS FLECHAS, ARCOS E CAPACETES

Os povos indígenas do Estado

do Pará formam universo amazônico, com

um rico e diversificado patrimônio étnico e

cultural, principalmente no contexto da arte.

A partir do trabalho de campo realizado em

2014, na aldeia do Kwatinemo, localizada

no município de Senador José Porfírio, no

Estado do Pará, junto aos índios Asurini do

Xingu. São analisadas as informações sobre

a arte dos trançados presentes nas flechas,

nos arcos e nos capacetes, que trazem em si

uma cosmologia mítica, histórica, simbólica e

de memória desta etnia indígena. As análises

foram desenvolvidas tendo como aporte teórico,

Clifford Geertz, nas construções culturais e

simbólicas e suas relações com a arte: a cultura

e a não representação unificada de símbolos

e significados por Fredrik Barth: o mito e sua

construção artística e identitária: na análise de

Lévi-Strauss: a importância que os trançados

artísticos possuem na preservação da memória

através das propostas de Maurice Halbwachs:

o valor da arte no contexto social, com as

reflexões de Pierre Bourdieu e, finalmente, arte,

identidade e memória no estudo de Anthony

1 Mestra em Comunicação, Linguagem e Cultura, pela UNAMA (Universidade da Amazônia).Especialista em Educação e

Problemas Regionais, pela UFPA(Universidade Federal do Pará), Desenvolvimento deAlianças Intersetoriais,FEA/USP(Faculdade

de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo). Professora de Sociologia da Secretaria Executiva do

Estado do Pará, Pesquisadora do grupo de pesquisa CNPq “Cibercultura, identidade e consumo”, pela UNAMA.E-mailrelianeoliveira@

hotmail.com.

2 Gente de verdade, na tradução Asurini.

Giddens. Desta forma, o exercício proposto

é o de enxergar os trançados executados

pelos Asurini, como manifestações artísticas,

históricas, capazes de reacender e preservar a

memória deles que se autodenominam Awaeté2

, fortalecendo os vínculos, a partir da observação

destes artefatos, na intenção de compreender

essas relações, que se constituem em processos

artísticos de sociabilidade.

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ARTE E MEMÓRIA DO POVO INDÍGENA ASURINI DO XINGU NOS TRANÇADOS REALIZADOS NAS FLECHAS, ARCOS E CAPACETES

  • DOI: 10.22533/at.ed.4521917011

  • Palavras-chave: Arte. Memória. Trançados. Asurini do Xingu.

  • Keywords: Atena

  • Abstract:

    Atena

  • Número de páginas: 15

  • RELIANE PINHO DE OLIVEIRA
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