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APRESENTAÇÕES E TRATAMENTO DOS DIVERTÍCULOS ESOFÁGICOS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Objetivo: Revisar a literatura sobre

divertículos esofágicos, principalmente no que

diz respeito a sua epidemiologia, etiologia,

sintomatologia e tratamento. Metodologia:

Trata-se de um estudo realizado por meio

de uma revisão integrativa da literatura,

método com propósito de reunir e sintetizar

sistematicamente e ordenadamente resultados

de pesquisas sobre um determinado tema ou

questão. A pesquisa foi realizada nos meses de

Janeiro a Julho de 2019, nas bases de dados

PubMed, SciELO e BVS, utilizando os seguintes

Descritores em Ciências da Saúde (DeCS):

Divertículo; Endoscopia; Disfagia. Resultados:

Primeiramente foi realizada a pesquisa nas

bases de dados selecionadas, utilizando

os DeCS isoladamente. Em seguida, foram

agrupados aos pares associados ao descritor

Booleano AND e aplicados os filtros de acordo

com os critérios de inclusão. Posteriormente,

foi realizada a leitura na íntegra e incluídos 05

estudos para o desenvolvimento dos resultados.

Discussões: Os divertículos esofágicos

são raros e podem ser produzidos por dois

mecanismos fisiopatológicos: tração e pulsão.

Os divertículos por tração ocorrem devido a

um processo inflamatório no mediastino. Os

divertículos por pulsão são devido a distúrbio

de motilidade esofágica. Geralmente são

assintomáticos com apenas 25% dos pacientes

apresentando sintomas, sendo o mais comum

a disfagia. Outros sintomas que podem ocorrer

são o refluxo, azia, perda de peso, tosse

crônica ou dor no peito. Os casos sintomáticos

requerem tratamento intervencionista.

Entretanto, a anatomia do esôfago apresenta

desafios à ressecção cirúrgica, particularmente

quando é localizado mais perto do orifício

oral. Conclusão: As técnicas cirúrgicas estão

cada vez mais avançadas para remoção de

divertículos esofágicos. Antigamente, só havia a modalidade de cirurgia aberta o que acarretava uma série de complicações devido à

dificuldade de anastomose dos tecidos esofágicos. As novas modalidades de cirurgia

e de videolaparoscopia têm proporcionado uma melhor qualidade de vida àquele

paciente que apresenta divertículos maiores que 3cm associados a sintomas. 

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APRESENTAÇÕES E TRATAMENTO DOS DIVERTÍCULOS ESOFÁGICOS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

  • DOI: 10.22533/at.ed.07820040211

  • Palavras-chave: Divertículo; Endoscopia; Disfagia

  • Keywords: Diverticulum; Endoscopy; Dysphagia

  • Abstract:

     Objective: To review the literature on esophageal diverticula, especially

    regarding its epidemiology, etiology, symptomatology and treatment. Methodology:

    This is a study conducted through an integrative literature review, as it is a method

    with the purpose of systematically and neatly gathering and synthesizing research

    results on a particular theme or issue, contributing to the deepening of knowledge

    of the theme. under study. The research was conducted from January to July 2019,

    using PubMed, SciELO and VHL databases using the following Descriptors in Health

    Sciences (DeCS): Diverticulum; Endoscopy; Dysphagia. Results: First, the selected

    databases were searched using DeCS alone. Then, they were grouped in pairs

    associated with the Boolean AND descriptor and the filters were applied according

    to the inclusion criteria. Subsequently, the full reading and 05 studies were included

    to develop the results. Discussion: Esophageal diverticula is a rare condition and

    they can be produced by two pathophysiological mechanisms: traction and drive.

    Traction diverticula occur due to an inflammatory process in the mediastinum. Pulse

    diverticula are due to esophageal motility disorder. They are usually asymptomatic with

    only 25% of patients presenting with symptoms, the most common being dysphagia.

    Other symptoms that may occur are reflux, heartburn, weight loss, chronic cough

    or chest pain. Symptomatic cases of esophageal diverticula require interventional

    treatment. However, esophageal anatomy presents challenges to surgical resection of

    the diverticulum, particularly when it is located closer to the oral orifice. Conclusion:

    Surgical techniques are increasingly advanced to remove esophageal diverticula. In

    the past, there was only the open surgery modality, which caused a series of long-term

    complications due to the difficulty of anastomosing the esophageal tissues. The new

    modalities of surgery and videolaparoscopy have provided a better quality of life for

    patients with diverticula larger than 3cm associated with symptoms. 

  • Número de páginas: 12

  • Fabiane Gomes Pereira
  • José Nairton Alves de Sousa
  • Yuri Charllub Pereira Bezerra
  • Macerlane de Lira Silva
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