ANXIETY, STRESS AND QUALITY OF LIFE IN PROFESSORS DURING THE COVID-19 PANDEMIC
A necessidade de isolamento social devido à pandemia, tornou necessária a adaptação das aulas de ensino em todos os níveis educacionais. Muitas instituições de ensino migraram suas atividades para a versão online e os professores passaram a utilizar as tecnologias de informação e comunicação com o intuito de manter o ensino e incentivar o aprendizado dos alunos. Essa mudança pode impactar a saúde mental dos professores devido ao acúmulo de atribuições laborais e pessoais. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar o nível de estresse, ansiedade e qualidade de vida em professores durante a pandemia de COVID-19. Trata-se de um estudo descritivo observacional, transversal, com abordagem quantitativa com profissionais brasileiros, desenvolvido entre agosto e outubro de 2020. Professores de instituições de ensino públicas e privadas, que mudaram sua modalidade de ensino para ensino a distancia, com idade entre 18 e 60 anos , responsivos, sem alterações cognitivas, auditivas ou visuais foram incluídos neste estudo. Os sujeitos selecionados foram orientados a responder questionários relacionados à qualidade de vida, percepção de estresse e ansiedade, além do termo de consentimento livre e esclarecido. O projeto foi submetido à avaliação e aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos e recebeu parecer favorável sob o número 4.118.649. Os resultados foram tabulados em uma planilha do Excel para Windows 2019. Em relação à ansiedade, houve equilíbrio no escore, com 26 indivíduos (49,0%) com transtorno de ansiedade leve e 27 (50,9%) com transtorno de ansiedade moderado (17,0%) ou grave (34,0%). Quanto ao estresse percebido, observamos que vinte e dois indivíduos (41,6%) apresentavam níveis de estresse baixo ou normal e que 31 voluntários (58,4%) apresentavam níveis de estresse moderado, alto ou muito alto. Por fim, a qualidade de vida apresentou pontuação média no componente físico de 44,69 ± 9,03 e no componente mental de 40,07 ± 11,09, o que demonstra uma qualidade de vida foi comprometida nesta população, e por fim o percentual de professores com alto nível de percepção de estresse foi considerado alto.
ANXIETY, STRESS AND QUALITY OF LIFE IN PROFESSORS DURING THE COVID-19 PANDEMIC
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DOI: 10.22533/at.ed.7012201061
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Palavras-chave: Doenças Profissionais; Coronavírus; Ansiedade; Esgotamento Profissional; Motivação; Qualidade de vida.
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Keywords: Occupational Diseases; Coronavirus; Anxiety; Professional Exhaustion; Motivation; Quality of life.
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Abstract:
The need for social isolation, due to the pandemic, made it necessary to adapt the teaching classes at all levels. Many educational institutions have moved their activities to the online version and teachers have started to use information and communication technologies in order to maintain teaching and encourage student learning. This change can impact the mental health of university professors due to the accumulation of attributions. Therefore, the aim of this study was to assess the level of stress, anxiety and quality of life in teachers during the COVID-19 pandemic. This is a descriptive observational, cross-sectional study with a quantitative approach with Brazilian professionals, developed between August and October of 2020. Teachers from public and private educational institutions, who have changed their teaching modality to distance learning, aged between 18 and 60 years, responsive, without cognitive, hearing or vision disorders were included in this study. The selected subjects were instructed to answer questionnaires related to quality of life, perceived stress and anxiety, in addition to the term of free and informed consent. The project was submitted for evaluation and approval by the Ethics Committee for Research with Human Beings and received a favorable opinion under number 4.118.649. The results were tabulated in an Excel for Windows 2019 data sheet. Regarding anxiety, there was balance in the score, with 26 individuals (49.0%) having no or mild anxiety disorder and 27 (50.9%) with moderate (17.0%) or severe anxiety disorder (34, 0%). As for perceived stress, we observed that twenty-two individuals (41.6%) had low or normal stress levels and that 31 volunteers (58.4%) had moderate, high or very high levels of stress. Finally, quality of life had a mean score in the physical component of 44.69 ± 9.03 and in the mental component of 40.07 ± 11.09. what demonstrates a quality of life was compromised in this population, and finally the percentage of teachers with a high level of stress perception was considered high.
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Número de páginas: 14
- Marcela Deda Costa
- Julia Reis Costa
- Juliana Góes Jorge
- Gisele Dósea
- Heloísa Suzane Matos
- Aélio Marcelo Santos
- João Ricardo Jesus
- Jader Farias Neto
- Walderi Monteiro da Silva Júnior
- leonardo yung dos santos maciel
