Antidepressivos como Contaminantes Emergentes: Foco na Venlafaxina
Os antidepressivos são fármacos responsáveis por regular o humor sendo, portanto, amplamente prescritos para o tratamento de depressão, ansiedade, transtorno bipolar, entre outros. Diante da eliminação por diferentes vias antrópicas seja na forma não metabolizada ou de metabólitos ativos e não ativos, em conjunto com a ineficiência de métodos atuais em degradá-los, os antidepressivos estão presentes em corpos d’água e são classificados como contaminantes emergentes, apresentando toxicidade e riscos para a biota aquática e seres humanos. Dentre os mais consumidos, destaca-se o cloridrato de venlafaxina, pertencente à classe dos inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina (IRSN). É um medicamento administrado oralmente e excretado predominantemente via renal, nas formas inalterada e ativa (5%), desvenlafaxina não conjugada (29%), desvenlafaxina conjugada (26%) e outros metabólitos inativos (27%). Concentrações de ng/L e μg/L são relatadas em diferentes corpos d’água como águas superficiais e efluentes de água residuais, acarretando em diversos efeitos como alterações comportamentais, indução de toxicidade neural e alterações metabólicas e de reprodução em organismos aquáticos e danos nos pulmões, fígado e cérebro nos seres humanos, advindos do consumo de organismos aquáticos contaminados.
Antidepressivos como Contaminantes Emergentes: Foco na Venlafaxina
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DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.679122520065
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Palavras-chave: Antidepressivos, contaminação de corpos hídricos, toxicidade.
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Keywords: -
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Abstract: -
- Cintia Stefhany Ripke Ferreira
- Bruna de Jesus Souza
- Marina Melliny Guimarães de Freitas
- Maria Fernanda Miriani Vignoto
- Larissa Pereira Dutra
- Marjorie Caroline Miura
- Victoria de Sousa Gaspar
- Ana Carolina Vieira de Oliveira
- Renato Ceconi Leone Moreira
- Oscar Oliveira Santos