ANÁLISE DO USO DE PLANTAS MEDICINAIS QUE INTERAGEM COM MEDICAMENTOS MAIS UTILIZADOS POR MULHERES NO MUNICÍPIO DE ARAGUARI/MG
INTRODUÇÃO: O uso de plantas medicinais é uma prática realizada há muitos anos, observa-se o poder de cura e de sua ação terapêutica, como também os aspectos de reações adversas e interações medicamentosas, pois mesmo sendo plantas naturais, podem causar efeitos adversos. OBJETIVO: Identificar interações entre plantas medicinais e medicamentos alopáticos utilizados por mulheres com idade acima de 50 anos na cidade de Araguari/MG. METODOLOGIA: Foi realizado estudo transversal, com mulheres acima de 50 anos, que fazem uso de plantas medicinais e medicamentos alopáticos, no período de fevereiro a maio de 2022. Foram coletadas informações sociodemográficas através de um formulário on-line e anônimo no Google Forms®. Para análise das interações entre as plantas medicinais utilizadas pelas voluntárias e medicamentos alopáticos, realizou-se uma revisão da literatura. RESULTADOS: Os principais achados indicam que a maioria das participantes recorrem primeiro as plantas medicinais do que medicamentos e substituem medicamentos por plantas medicinais, podendo ocasionar reações adversas, toxicidade, além das interações medicamentosas. A utilização das plantas: Alecrim (Rosmarinus officinalis), Boldo (Peumus boldus); Erva-cidreira
(Melissa officinalis); Quebra-pedra (Phyllanthus niruri) interagem com medicamentos alopáticos citados, podendo provocar consequências graves aos usurários. DISCUSSÃO: Aumentar o conhecimento sobre este tema, irá permitir que profissionais de saúde possam desenvolver estratégias para reconhecer e prevenir interações farmacológicas. CONCLUSÃO: Concluímos que há um uso concomitante entre plantas medicinais e medicamentos, podendo agravar a condição patológica. Além disso, ressalta-se a importância de se avaliar as possíveis interações entre plantas medicinais e medicamentos na população idosa, pois é uma prática comum nesta população.
ANÁLISE DO USO DE PLANTAS MEDICINAIS QUE INTERAGEM COM MEDICAMENTOS MAIS UTILIZADOS POR MULHERES NO MUNICÍPIO DE ARAGUARI/MG
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DOI: 10.22533/at.ed.73322260813
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Palavras-chave: Plantas Medicinais; Mulheres; Interações Medicamentosas; Interações Ervas-Drogas.
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Keywords: Plants, Medicinal; Women; Drug Interactions; Herb-Drug Interactions
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Abstract:
INTRODUCTION: The use of medicinal plants has been a practice for many years, the healing power and its therapeutic action are observed, as well as the aspects of adverse reactions and drug interactions, because even though they are natural plants, they can cause adverse effects. OBJECTIVE: To identify interactions between medicinal plants and allopathic medicines used by women over 50 years of age in the city of Araguari/MG. METHODOLOGY: A cross-sectional study was carried out, with women over 50 years old, who use medicinal plants and allopathic medicines, from February to May 2022. Sociodemographic information was collected through an anonymous online form on Google Forms®. To analyze the interactions between the medicinal plants used by the volunteers and allopathic medicines, a literature review was carried out. RESULTS: The main findings indicate that most participants use medicinal plants first than medicines and replace medicines with medicinal plants, which can cause adverse reactions, toxicity, in addition to drug interactions. The use of plants: Rosemary (Rosmarinus officinalis), Boldo (Peumus boldus); Lemon balm (Melissa officinalis); Stonebreaker (Phyllanthus niruri) interact with the aforementioned allopathic medicines, which can cause serious consequences for users. DISCUSSION: Increasing knowledge on this topic will allow health professionals to develop strategies to recognize and prevent drug interactions. CONCLUSION: We conclude that there is a concomitant use between medicinal plants and medicines, which may worsen the pathological condition. In addition, the importance of evaluating the possible interactions between medicinal plants and medicines in the elderly population is highlighted, as it is a common practice in this population.
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Número de páginas: 21
- Magda Maria Bernardes
- Mariane de Ávila Francisco
- Mirian Ribeiro Moreira Carrijo
