O aumento da prevalência do

sobrepeso e da obesidade não se deve apenas

a fatores genéticos, mas às mudanças no

estilo de vida associadas a hábitos alimentares

inadequados e à redução do gasto energético,

bem como à aderência de atividades ativas no

seu tempo de lazer. Neste sentido, realizou-se

um estudo com o objetivo comparar a frequência

de sobrepeso e obesidade com as atividades

físicas e comportamentos sedentários entre

os adolescentes. Para tanto a pesquisa

caracterizou-se como descritiva exploratória,

com a participação de 136 escolares do ensino

médio. Como instrumento de coleta de dados foi

realizada a aferição da MC e da estatura, e após

aplicado o questionário COMPAC II. A análise

de dados deu-se por estatística descritiva. De

maneira geral os resultados apresentaram

escolares com média de 16,6 anos de idade e a

maioria são meninos (50,7%), estudantes do 3º

ano (39,0%), com média de idade de dezessete

anos (38,2%), residentes com a família e na zona

urbana (97,1%), possuem renda familiar até dois

salários mínimos (54,4%). Na análise do índice

de massa corporal, 25,7% foram classificados

com sobrepeso e 5,9% em obesidade. Entre

estes dois grupos os percentuais de insatisfação

com o seu peso corporal são elevados, em que

36,0% dos escolares demonstraram que não

estão satisfeitos e gostariam de diminuir de peso.

Sugere-se a criação de políticas públicas para

discutir e implantar programas educacionais

e extracurriculares, para promoção de saúde

e prevenção/tratamento de indivíduos com

excesso de peso e baixo nível de atividade

física.