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ANÁLISE DA GLÂNDULA PINEAL DE RATOS COM PARKINSON TRATADOS COM MELATONINA E EXERCÍCIO FÍSICO RESISTIDO PROGRESSIVO

A Doença de Parkinson (DP) é caracterizada por ser uma doença neurológica progressiva degenerativa da substância negra do mesencéfalo. A DP apresenta sintomas clássicos motores e não motores como distúrbios do sono, declínio cognitivo, ansiedade e depressão. Associado aos sintomas desencadeados pelo Parkinson, estudos apontam que a melatonina é capaz de atuar nas alterações fisiológicas que são desencadeadas pela patologia. Diante disso, a análise da glândula pineal no contexto de estudos relacionados a DP, se torna crucial. Considerada como uma alternativa não medicamentosa, a prática de exercícios físicos desenvolve papel fundamental na redução de sintomas motores e não motores em pacientes com DP, assim como seu efeito neuroprotetor. Diante dessas problemáticas, o objetivo do estudo foi analisar os efeitos de um programa de exercícios físicos resistidos progressivos, realizado em uma escada vertical, associado ao uso de melatonina na glândula pineal de ratos com a Doença de Parkinson. Para isso, foram utilizadas as amostras de 80 ratos Wistar machos submetidos a cirurgia de indução da Doença de Parkinson. O tratamento com melatonina foi realizado via intraperitoneal, enquanto os animais sem associação com a melatonina, receberam injeções de solução salina. Para realizar a etapa do treinamento físico Resistido Progressivo (EFRP), os animais foram submetidos ao treinamento durante 4 semanas, 5 dias na semana, com duração de 30 a 45 minutos por sessão, com 8 sessões de 8 escaladas com sobrecargas de 50%, 75%, 90% e 100% da massa corporal do animal. Após o programa, os encéfalos retirados para análise foram fixados em solução de formol e nas lâminas foram utilizados o método de coloração de Nissl, que consiste no processo de imersão da lâmina em solução cresil violeta (Sigma-Aldrich Brasil Ltda) - marcador específico de neurônio - para evidenciar o citoplasma dos neurônios e os corpúsculos de Nissl. Com auxílio do programa Image J foi realizada a análise histomorfométrica da glândula pineal. As imagens das lâminas foram capturadas com auxílio de uma câmera acoplada ao microscópio, seguida da contagem de células viáveis pelo programa Image J. Para a realização da análise estatística dos dados foi utilizado o programa estatístico GraphPad Prism 8.0. Os resultados não demonstraram diferenças significativas na estrutura morfológica da glândula pineal, demonstrando que o exercício físico de alta intensidade e o tratamento com melatonina não interferiram morfologicamente na glândula pineal.
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ANÁLISE DA GLÂNDULA PINEAL DE RATOS COM PARKINSON TRATADOS COM MELATONINA E EXERCÍCIO FÍSICO RESISTIDO PROGRESSIVO

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.0051125180310

  • Palavras-chave: Doença de Parkinson, Exercício Físico, Melatonina, Glândula Pineal.

  • Keywords: Parkinson's Disease, Physical Exercise, Melatonin, Pineal Gland.

  • Abstract: Parkinson's disease (PD) is characterized by a progressive degenerative neurological disorder of the substantia nigra of the midbrain. PD presents with classic motor and non-motor symptoms such as sleep disturbances, cognitive decline, anxiety, and depression. Associated with the symptoms triggered by Parkinson's, studies indicate that melatonin can act on the physiological changes triggered by the disease. Therefore, analyzing the pineal gland in the context of PD-related studies becomes crucial. Considered a non-pharmacological alternative, physical exercise plays a fundamental role in reducing motor and non-motor symptoms in PD patients, as well as its neuroprotective effect. Given these issues, the objective of this study was to analyze the effects of a progressive resistance exercise program performed on a vertical ladder, combined with the use of melatonin, on the pineal gland of rats with Parkinson's disease. For this purpose, samples from 80 male Wistar rats undergoing Parkinson's disease induction surgery were used. Melatonin treatment was administered intraperitoneally, while animals without melatonin received saline injections. Progressive Resistance Training (PRST) consisted of 4 weeks of training, 5 days a week, lasting 30 to 45 minutes per session. The animals underwent eight sessions of eight climbs with overloads of 50%, 75%, 90%, and 100% of body weight. After the program, the brains removed for analysis were fixed in formalin, and the slides were stained with Nissl. This involves immersing the slide in cresyl violet solution (Sigma-Aldrich Brasil Ltda.)—a neuron-specific marker—to highlight neuronal cytoplasm and Nissl bodies. Histomorphometric analysis of the pineal gland was performed using Image J. Images of the slides were captured using a camera attached to a microscope, followed by viable cell counting using Image J. GraphPad Prism 8.0 was used for statistical analysis. The results showed no significant differences in the morphological structure of the pineal gland, demonstrating that high-intensity exercise and melatonin treatment did not interfere morphologically with the pineal gland.

  • Ana Lívia Teixeira
  • Miguel Henrique Dos Reis
  • Laila Cristina Moreira Damázio
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