ANÁLISE DA FLEXIBILIDADE DA CADEIA POSTERIOR EM ADULTOS PRATICANTES DE TREINAMENTO FORÇA
A pratica do treinamento de força
(TF) tem aumentado nos últimos anos em
decorrência da busca pelo emagrecimento,
hipertrofia e resistência muscular, qualidade de
vida, e da aptidão física. A flexibilidade é um
dos componentes da aptidão física e pode ser
definida como a capacidade física responsável
pela máxima amplitude de movimento musculoarticular de uma ou mais articulações, sem o
risco de lesão. Verifica-se que ainda não há
um consenso na literatura sobre a relação
da prática do treinamento de força com a
flexibilidade. O objetivo da pesquisa foi verificar
os níveis de flexibilidade da cadeia posterior
em praticantes recreacionais de treinamento
de força e averiguar a existência de associação
entre gênero e níveis de flexibilidade. Tratouse estudo do tipo quantitativo, descritivo de
corte transversal, randomizado, desenvolvido
em um centro de treinamento de atividades
físicas, localizado na cidade de Fortaleza,
Ceará. Participaram da pesquisa 552 adultos
voluntários praticantes de TF, ativos com
pelo menos 12 semanas consecultivas. Para
averiguação da flexibilidade foi aplicado o teste
de sentar e alcançar com o banco de Wells e
Dillon. Para averiguação entre a associação
de entre flexibilidade e gênero foi utilizado o
teste de Qui-quadrado. Foi adotado o intervalo
de confiança de 95%. Os participantes tinham
idade média de 33,34(± 9,51 anos), altura
média de 1,66 (± 0,09 m) e IMC médio de
25,71 (± 3,90kg/m²). Sendo 61,7%(n=341)
representado pelo sexo feminino. Em ambos os sexos cerca de 2/3 dos indivíduos apresentaram flexibilidade ruim ou abaixo da média.
Não foi verificado associação entre gênero e flexibilidade (p=0,349). Conclui-se que
adultos praticantes com mais TF com mais de 12 semanas continuas de treinamento
apresentam flexibilidade reduzida, e que o sexo não está associado com melhor
flexibilidade na pratica de TF.
ANÁLISE DA FLEXIBILIDADE DA CADEIA POSTERIOR EM ADULTOS PRATICANTES DE TREINAMENTO FORÇA
-
DOI: 10.22533/at.ed.2821918022
-
Palavras-chave: mobilidade, treinamento de resistência, musculação
-
Keywords: mobility, resistance training, bodybuilding
-
Abstract:
Strength training, muscle hypertrophy and endurance, quality of life,
and physical fitness. Physical and physical fitness components can be defined as a
source of knowledge about the maximum range of physical-joint movement of one
or more joints without the risk of injury. The same form does not exist in the literature
on the practice of strength training with flexibility. The objective of the research was
to verify the strength levels of the subsequent integration in recreational strength
training practitioners and to ascertain the relationship of strength between gender and
levels of flexibility. This is a quantitative, descriptive, cross-sectional, randomized trial
developed at a physical activity training center located in the city of Fortaleza, Ceará.
The survey included 552 TF vendor companies with less than 12 consecutive weeks.
For the flexibility check the test of sit and run the bank of Wells and Dillon was applied.
The mean of comparison between flexibility and style was used as Chi-square test.
The 95% confidence interval was adopted. The mean age was 33.34 (± 9.51 years),
mean of 1.66 (± 0.09 m) and mean BMI of 25.71 (± 3.90kg / m²). Being 61.7% (n =
341) represented by the female sex. In both sexes about 2/3 of the lower ones are as
bad as below average. It was not paid between women and flexibility (p = 0.349). It is
concluded that practicing adults with more TFs with more than 12 continuous weeks of
training present reduced flexibility, and that sex is not associated with better flexibility
in the practice of TF
-
Número de páginas: 15
- Robson Salviano de Matos
- Marilia Porto Oliveira Nunes
- Matheus Magalhães Mesquita Arruda
- Carina Vieira de Oliveira Rocha
- Gabrielle Fonseca Martins
- Rodrigo Vairam Guimarães Fisch
- Elizabeth de Francesco Daher
- Júlio César Chaves Nunes Filho