ANÁLISE DA CURVA E FATOR DE CARGA COM E SEM PRESENÇA DE MICROGERAÇÃO FOTOVOLTAICA
Do ponto de vista da gestão energética, tanto para o consumidor, como para a concessionária, é essencial que ambos conheçam o comportamento do seu perfil de consumo e demanda. Dessa forma é sempre necessário que se façam análises da evolução do comportamento da carga, pois é através dos comportamentos de consumo que as estratégias de gestão são traçadas. No Brasil a Resolução ANEEL 482/12 de 17 de abril de 2012, estabeleceu padrões para a microgeração de energia, a microgeração de energia elétrica é definida como pequenas unidades geradoras diretamente ligadas aos sistemas de distribuição, ou seja, a carga, e são fundamentadas em fontes renováveis de energia. No entanto, a injeção desta microgeração na rede de distribuição tem instigado a curiosidade sobre o novo perfil dos sistemas de distribuição de energia elétrica. A maior preocupação está relacionada ao horário da geração de energia em sistemas fotovoltaicos ocorrer em horário distinto do pico de consumo do sistema, diversos trabalhos estão sendo realizados com a finalidade de contribuir para o planejamento, controle e operação de redes de distribuição na presença da microgeração elétrica. Neste trabalho, foram realizadas medições que proporcionaram traçar a curva de carga do bloco J da Universidade Federal do Tocantins, Campus Palmas. Foi estabelecido um perfil de geração fotovoltaica distribuído pela rede de baixa tensão e avaliou-se a curva de carga com e sem microgeração fotovoltaica com objetivo de estudo da sua influência sobre as demandas médias e máximas para realizar uma análise sobre o que ocorre com a curva e o fator de carga do alimentador, dessa forma é possível estabelecer novas estratégias que contemplem a eficiência global do sistema elétrico bem como a incorporação de fontes renováveis à matriz energética. Foi possível concluir que a microgeração fotovoltaica, apesar de ser viável, gera energia fora do horário da ponta de consumo da edificação. Analisando-se as demandas médias e máximas percebe-se um aumento da discrepância entre demanda média e demanda máxima, deste modo, o fator de carga apresentou uma leve piora. Esses indicadores são importantes para que possa ser traçado um modelo de gestão energética para o prédio, como, por exemplo, priorizar a utilização das instalações durante o período de pico de geração, redistribuir a ocupação do prédio, por consequência a demanda de energia para fora do período de ponta entre outros.
ANÁLISE DA CURVA E FATOR DE CARGA COM E SEM PRESENÇA DE MICROGERAÇÃO FOTOVOLTAICA
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Palavras-chave: fator de carga, microgeração, rede de distribuição, sistemas fotovoltaicos
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Keywords: Keywords
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Abstract:
Abstract
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Número de páginas: 6
- Roberto Pereira de Paiva e Silva Filho
- Murilo Miceno Frigo