Análise da aplicabilidade das escalas EVA e EGNC num hospital ortopédico
Introdução: A dor é uma experiência desagradável que geralmente vem associada a um dano presente ou potencial e tem seu grande desafio na mensuração, uma vez que ela é uma experiência pessoal e subjetiva e de percepção multidimensional. A estimação da dor se torna possível através de instrumentos para avaliar a qualidade e a intensidade sensorial da dor. A cirurgia ortopédica é a principal causa de dores intensas em pacientes de pós-operatório, visto o mecanismo álgico complexo, tornando-se evidente o controle da dor perioperatória e sua avaliação durante a internação. Objetivos: Descrever a experiência de residentes de enfermagem na aplicabilidade de instrumentos de avaliação da intensidade e severidade da dor - Escala Visual Analógica (EVA) e Escala de Graduação Numérica de Dor Compartimentada (EGNC) - na enfermaria ortopédica. Metodologia: Estudo descritivo, qualitativo, do tipo relato de experiência, desenvolvido durante as atividades práticas da residência de enfermagem médico-cirúrgica no setor de enfermaria cirúrgica de traumatologia de um hospital de trauma e ortopedia. A pesquisa se desenvolveu em conformidades com os aspectos éticos presentes na resolução Nº 466, de 12 de dezembro de 2012 CNS. Resultados: Foram observados pacientes de ambos os sexos no pós-operatório de cirurgias ortopédicas nas seguintes especialidades: ombro e cotovelo, mão, coluna, quadril, joelho, pé e tornozelo, tumor ortopédico, trauma adulto/idoso, trauma do esporte, fixador externo e microcirurgia reconstrutiva. O relato de dor em pós-operatório imediato variou de dor leve à prevalente. Não foi evidenciada associação significativa entre dor e alterações fisiológicas. Conclusão: Utilizar escalas de dor auxilia no atendimento da enfermagem durante o tratamento, de forma mais fidedigna. O uso das escalas EVA e EGNC é justificado devido a sua rápida administração durante o acompanhamento do paciente, tendo seu uso eficaz tanto na clínica quanto na pesquisa.
Análise da aplicabilidade das escalas EVA e EGNC num hospital ortopédico
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DOI: 10.22533/at.ed.1262009034
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Palavras-chave: Enfermagem Perioperatória; Dor; Hospitalização
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Keywords: Nursing Perioperative; Pain; Hospitalization
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Abstract:
Introduction: Pain is an unpleasant experience that is usually associated with present or potential harm and has its major challenge in measurement, since it is a personal and subjective experience and multidimensional perception. Pain estimation becomes possible through instruments to assess pain quality and sensory intensity. Orthopedic surgery is the main cause of severe pain in post operative patients, given the complex pain mechanism, making it clear the perioperative pain control and its evaluation during hospitalization. Objectives: To describe the experience of nursing residents in the applicability of pain intensity and severity assessment tools - Visual Analog Scale (VAS) and Compartmented Pain Numerical Scale (CPNS) - in the orthopedic ward. Methodology: Descriptive, qualitative, experience-based study developed during the practical activities of the medical-surgical nursing residence in the traumatology surgical ward sector of a trauma and orthopedics hospital. The research was developed in accordance with the ethical aspects present in Resolution No. 466 of December 12, 2012 CNS. Results: Patients of both sexes were observed in the postoperative period of orthopedic surgery in the following specialities: shoulder and elbow, hand, spine, hip, knee, foot and ankle, orthopedic tumor, adult / elderly trauma, sports trauma, external fixator and reconstructive microsurgery. Reporting pain in the immediate postoperative period ranged from mild to prevalent pain. There was no significant association between pain and physiological changes. Conclusion: Using pain scales assists nursing care during treatment more reliable. The use of VAS and EGNC scales is justified due to their rapid administration during patient follow-up, and their effective use in both clinical and research.
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Número de páginas: 8
- Bárbara de Castro Mesquita
- Carla Lube de Pinho Chibante
- Bianca Madeira
- Lucas Cardoso Peixoto da Cruz
- Camila Cardoso Peixoto da Cruz
- Jacqueline dos Reis Barbosa Monteiro
- Lídia Pignaton Soares
- Giselli Reis Hardoim
- Ariane Silva de Oliveira
- Bruna Gonçalves Rebello
