ALUNOS DA TURMA “E”: REFLEXÕES E INFLEXÕES SOBRE ESTIGMATIZAÇÃO NO ÂMBITO ESCOLAR
O presente estudo analisa a
organização de turmas em escolas de
Educação Básica a partir de observações
sistematizadas desenvolvidas no processo
de Estágio Supervisionado na Licenciatura. A
estigmatização ao nomear e ordenar as turmas
é muito comum, entendendo-se que turmas
“A” são mais desenvolvidas e turmas “E”, são
menos desenvolvidas. Essa caracterização,
dentre outras que elucidamos, contraria
pressupostos de desenvolvimento humano e,
especificamente, não comunga dos princípios
sócio interacionistas que são fundantes nos
estudos de Lev Vygotsky. Pode-se oberservar
através da análise das escolas que grande
parte destas utilizam essa conformação de
agrupamento de indivíduos com capacidades
cognitivas semelhantes, levando assim a
comprometer de certar forma o desenvolvimento
dos que ali estão, bem como se instaurar cada
vez mais o processo de estigmatização que
vem se tornando “papel” da escola, reduzindo
a satisfação com a rede pública de ensino,
onde a comunidade passa desacreditar na sua
capacidade formadora e instrutora.
ALUNOS DA TURMA “E”: REFLEXÕES E INFLEXÕES SOBRE ESTIGMATIZAÇÃO NO ÂMBITO ESCOLAR
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DOI: 10.22533/at.ed.82719040231
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Palavras-chave: organização escolar, socialização, estigma
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Keywords: school organization, socialization, stigma.
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Abstract:
This paper aims to analyze the
classes organizations on Basic Education
schools based on systematized observations
developed in the process of Supervised
Internship in the Licentiate. The stigmatization on
nominate and ordinate classes is very common,
understanding that the class “A” is better or
superior to class “E”. This characterization,
between others that we elucidated, contrary
human development assumptions and,
specifically, do not share with the sociointeractionist
principles that are based on the
studies of Lev Vygotsky. Through the analyses,
many schools use this conformation of grouping
of individuals with similar cognitive capacities,
thus leading to compromise the development of
those who are there, and instituting the process
of stigmatization has become the school’s “role”,
reducing the public school system satisfaction,
where the community starts to discredit the
educational and instructional capacity.
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Número de páginas: 15
- Gabriel Ginane Barreto
- Ângela Cristina Alves Albino
- Laertty Garcia de Sousa Cabral