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capa do ebook Alterações fisiológicas e avaliação enzimática de duas cultivares de soja sob déficit hídrico.

Alterações fisiológicas e avaliação enzimática de duas cultivares de soja sob déficit hídrico.

A seca é o principal fator abiótico limitante da produtividade agrícola, capaz de gerar grande impacto no rendimento das culturas, assim, o melhor entendimento dos mecanismos fisiológicos e bioquímicos que diferenciam resistência de suscetibilidade ao déficit hídrico entre linhagens de soja, pode ser utilizado na geração de cultivares mais tolerantes. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi caracterizar, fisiologicamente, duas cultivares de soja, com diferentes padrões de tolerância à seca em campo, por meio da determinação das taxas fotossintéticas, dos níveis de peroxidação lipídica e da atividade de enzimas antioxidantes, sob três níveis de potencial hídrico. Ao atingirem o estádio de desenvolvimento V4, a irrigação das plantas foi suspensa e três coletas foram realizadas: 1) plena irrigação (controle), 2) déficit hídrico moderado (-1,5±0,2 MPa) e déficit severo ( -3,0 MPa ±0,2 MPa). As variações da taxa de transpiração, condutância estomática, bem como a diminuição da taxa fotossintética foram estatisticamente significativas entre as duas cultivares, sendo que, os potenciais hídricos na cultivar BR-16 anteciparam, em média, dois dias para atingir os mesmos potenciais hídricos na cultivar Embrapa 48, apresentando assim, melhor eficiência no uso da água. Além disso, o aumento das atividades das enzimas antioxidativas e peroxidação lipídica foram mais significativos na cultivar BR-16, demonstrando que esta cultivar é menos tolerante à seca em relação a cultivar Embrapa 48, corroborando com dados agronômicos previamente encontrados em campo.

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Alterações fisiológicas e avaliação enzimática de duas cultivares de soja sob déficit hídrico.

  • DOI: 10.22533/at.ed.58222180411

  • Palavras-chave: Glycine max; estresse hídrico; ajustes fisiológicos, condutância estomatal, seca, estresse oxidativo

  • Keywords: Glycine max, hydric stress, physiological adjustments, stomatal conductance, drought, oxidative stress.

  • Abstract:

    Drought tolerance in plants is a complex trait, resulted of a set of mechanisms that work to avoid or tolerate periods of drought. This stress is one of the most important environmental factors that induce physiological changes in the plant, such as decreased water potential in the cell, stomata closure and the formation of reactive oxygen species (ROS), affecting the growth and development of plants. The aim of this study is to to characterize, physiologically, two soybean cultivars with different patterns of drought tolerance in the field, through the determination of photosynthetic rates, levels of lipid peroxidation, and activity of antioxidant enzymes, under three levels of water deficit. Trifoliate leaves were evaluated of the third knot soybean in the V5 growth stage of the tolerant cultivar (Embrapa 48), the drought susceptible variety (BR 16), and under three levels of water deficit: no stress or irrigated (-0.1 to 0.1 Mpa), moderate (-1.5 MPa) and severe (-3,0 MPa). Variations in transpiration rate, stomatal conductance and decreased photosynthetic rate were statistically significant between the two cultivars, and the water potentials in the genotype BR-16 anticipated, on average, two days to reach the same water potentials analyzed in comparision to the Embrapa 48. Moreover, the increased activities of antioxidant enzymes and lipid peroxidation were more significant in the cultivar BR-16, which proves to be less drought tolerant in relation to genotype Embrapa 48, confirming agronomic data previously found in the field.

  • Número de páginas: 14

  • Adriano Pinheiro de Souza Leal
  • Larissa Souza Amaral
  • Allynson Takehiro Fujita
  • Samy Pimenta
  • Wellington Silva Gomes
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