AGROECOLOGIA, EDUCAÇÃO E SOCIEDADE: OS PASSOS DE UMA EXPERIÊNCIA DE ECONOMIA SOLIDÁRIA CAMPESINA.
A Economia Solidária, organização coletiva de técnicas de cooperação e autogestão em setores populares que visa garantir a satisfação das necessidades básicas de uma comunidade, é uma uma alternativa às desigualdades sociais promovidas pelo capitalismo. Como nova forma de força produtiva, a economia solidária campesina exige uma nova forma de divisão da propriedade, pautada na propriedade coletiva e na agroecologia como técnica de produção. Para se estabelecer como sociedade e se justificar no meio capitalista, é necessário para a comunidade um método diferente de educação: a Educação Emancipatória, que liberta os camponeses da desigualdade e da exclusão do sistema e os coloca como trabalhadores donos de seu próprio trabalho. O maior exemplo de economia solidária camponesa e de educação emancipatória no campesinato no Brasil é o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
AGROECOLOGIA, EDUCAÇÃO E SOCIEDADE: OS PASSOS DE UMA EXPERIÊNCIA DE ECONOMIA SOLIDÁRIA CAMPESINA.
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DOI: 10.22533/at.ed.0532015063
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Palavras-chave: Economia Solidária; Agroecologia; Educação Emancipatória; Campesinato
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Keywords: Solidarity Economy; Agroecology; Emancipatory Education; Peasentry
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Abstract:
Solidarity Economy, a technical and cooperational colective organization in popular sectors that aims a community’s satisfaction of basic needs, is an alternative to social inequalities made by capitalism. As a new form of productive forces, peasant solidarity economy demands a new form of property division, based on colective property and on agroecology as a production technique. To settle itself as a society and to justify itself in the capitalist environment, the community needs a diferent educational method: the Emancipatory Education, which free the peasents from inequalities and exclusion of the system and put them as workers owners of their own work. The biggest example of peasent solidarity economy and emancipatory education in Brazil is the Landless Rural Workers Movement (MST, in portuguese initials).
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Número de páginas: 14
- Bruno Henrique Fujarra
- Ariane Domborovski