AGRICULTURA URBANA: O CASO DA HORTA ORGÂNICA COMUNITÁRIA DO PARQUE PREVIDÊNCIA, NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, SP.
A criação de hortas orgânicas comunitárias no espaço urbano envolve processos ecológicos e sociais, promovendo benefícios à saúde individual, social e ambiental. O presente trabalho buscou identificar as práticas de cultivo empregadas na horta da Previdência, por meio de visitas do pesquisador ao local para identificar a quantidade, medida e estrutura dos canteiros; e entrevista com a responsável pela horta do parque para obter informações das práticas de cultivo e engajamento da população. A horta do Parque Previdência conta com 3 canteiros, sendo 1
de 16 metros quadrados e outros dois de 22 metros quadrados. A responsável pela horta informou que esta existe há 1 ano. Cerca de 20 pessoas, entre crianças, adultos e idosos, ajudaram na sua implantação, porém somente 5 adultos permanecem na manutenção da horta. Ainda segundo a entrevistada, na horta cultiva-se alface, couve, espinafre, rúcula, feijão e almeirão. A irrigação é feita por gotejamentos frequente e ininterrupto, utilizando fonte de abastecimento público, sem análise prévia da qualidade da água ou contabilizar quanto se gasta. Não há uso de fertilizantes ou agrotóxicos, a terra foi adubada com chorume e compostagem simples no início do projeto, sem análise prévia do solo, porém, há ocorrência de pragas nas hortaliças, que são destinadas para o consumo destes profissionais e de funcionários do parque. Os resultados demonstram que a horta da Previdência é agroecológica, mas pode ser mais eficiente e produtiva
AGRICULTURA URBANA: O CASO DA HORTA ORGÂNICA COMUNITÁRIA DO PARQUE PREVIDÊNCIA, NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, SP.
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DOI: 10.22533/at.ed.5761927051
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Palavras-chave: Agricultura Urbana; Sustentabilidade; Hortas Comunitárias; Agroecologia; Segurança alimentar e nutricional.
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Keywords: Urban Agriculture; Sustainability; Community Gardens; Agroecology; Food and Nutrition Security.
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Abstract:
The creation of community organic gardens in urban space involves ecological and social processes, promoting individual, social and environmental health benefits. The present work sought to identify the cultivation practices employed in the Social Security garden, through visits of the researcher to the place to identify the quantity, measure and structure of the beds; and interview with the person in charge of the garden of the park to obtain information of the practices of cultivation and engagement of the population. The vegetable garden of Parque Previdência has 3 flowerbeds, being 1 of 16 square meters and another two of 22 square meters. The person in charge of the garden said that it has existed for 1 year. About 20 people, including children, adults and the elderly, helped in their implementation, but only 5 adults remain in the maintenance of the garden. Still according to the interviewee, in the garden grows lettuce, cabbage, spinach, arugula, beans and almeirão. Irrigation is done by frequent and uninterrupted dripping, using a public supply source, without prior analysis of water quality or accounting for how much is spent. There is no fertilizer or pesticide use, the soil was fertilized with slurry and simple compost at the beginning of the project, without previous analysis of the soil, however, there are occurrences of pests in the vegetables, which are destined for the consumption of these professionals and park employees. The results show that the Social Security garden is agroecological, but it can be more efficient and productive.
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Número de páginas: 15
- Lucas Sales dos Santos
- Milena de Moura Régis
- Maria Solange Francos
- ANA PAULA BRANCO DO NASCIMENTO