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capa do ebook AGRESSIVIDADE E VIOLÊNCIA COMO FORMA DE COMUNICAÇÃO: A COREOGRAFIA SOCIAL DO FEMININO ENTRE NÓS

AGRESSIVIDADE E VIOLÊNCIA COMO FORMA DE COMUNICAÇÃO: A COREOGRAFIA SOCIAL DO FEMININO ENTRE NÓS

Mulheres sofrem violência no dia a

dia. Este é o objeto do projeto de pesquisa aqui

apresentado. A ‘naturalização’ da submissão

do feminino ao masculino está enraizada no

imaginário social e é legitimada por homens

e mulheres, em vários tipos de sociedade,

estando, inclusive, mascarada nas expressões

e piadas que circulam no cotidiano. A pesquisa

que resultou nesta Iniciação Científica teve

como objetivo evidenciar que o patriarcalismo

e o machismo são estruturais em nossa cultura

colonizada, ou seja, se fazem presentes no

nosso cotidiano, tecendo os padrões das

relações que nos regem, com consequências

que violentam o direito da mulher ser

respeitada e tratada como uma cidadã. Para

demonstrar como tais preconceitos tecem o dia

a dia, a investigação explicitou a presença de

estereótipos sexistas em quatro peças de teatro

encenadas na cidade de São Paulo, no período

compreendido entre janeiro de 2017 e março

de 2018. Para identificar os tipos de imagem

de mulher que vêm sendo disseminados, a

fundamentação teórica se apoiou, sobretudo,

em Judith Butler (2003), Andrew Hewitt (2005),

e na Teoria corpomídia (Katz e Greiner, 2005).

O corpus da pesquisa é constituído pelos

seguintes espetáculos: As 3 uiaras de SP City

(2018), Amigas, pero no mucho (2017), Curare

(2017) e Flores Vermelhas (2018)

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AGRESSIVIDADE E VIOLÊNCIA COMO FORMA DE COMUNICAÇÃO: A COREOGRAFIA SOCIAL DO FEMININO ENTRE NÓS

  • DOI: 10.22533/at.ed.5361911115

  • Palavras-chave: corpomídia, violência contra a mulher, coreografia social, machismo e patriarcalismo, preconceito de gênero

  • Keywords: corpomídia, violence against women, social choreography, sexism, patriarchalism, gender prejudice

  • Abstract:

    Women suffer violence everyday.

    This is the target of the research presented here.

    The ‘naturalization’ of the female submission to

    male is rooted in social consciousness and it is

    legitimised by men and women in many kinds of

    societies, also being masked in expressions and

    jokes circulating daily. This research aimed to

    display that patriarchy and sexism are structural

    in our colonized culture, in other words, they are

    present in our daily lives weaving the patterns in

    our social relationships leading to the violation

    of women right to be treated and respected as

    citizens. In order to demonstrate how those kind

    of prejudice weave our daily lives, the study

    highlighted the presence of sexists steriotypes

    in four plays staged in São Paulo City, in the

    period from January of 2017 and March of

    Humanidades, Cultura e Arte Capítulo 5 46

    2018. Furthermore, in order to identify which women image is being disseminated,

    the theoretical framework of the study mainly relays on Judith Butler (2003), Andrew

    Hewitt (2005) and Teoria corpomídia (Katz e Greiner, 2005). The corpus of the research

    consists of four plays, which are: As 3 uiaras de SP City (2018), Amigas, pero no mucho

    (2017), Curare (2017) e Flores Vermelhas (2018).

  • Número de páginas: 15

  • Beatriz Torres Larangeira
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