AGEÍSMO COMO FORMA DE VIOLÊNCIA E SEU IMPACTO NA QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO
No Brasil, nos últimos anos vem ocorrendo um processo de inversão
da pirâmide populacional, ou seja, um decréscimo das taxas de natalidade e mortalidade e
um aumento na expectativa de vida. A Assembleia Mundial de Saúde declarou a violência
como um problema de saúde pública mundial, devido as suas consequências, além do
aumento da demanda que acarreta serviços de saúde e altos custos financeiros e sociais em
todo mundo. O envelhecimento trouxe consigo uma maior visibilidade do processo de
envelhecimento, sendo um dos mais graves a discriminação etária também muito discutida
nesta pandemia. Essa discriminação se manifesta de formas diversas como ações, gestos e
discursos preconceituosos na rotina da pessoa idosa O termo ageísmo, vêm da palavra
inglesa ageism, e foi citada pela primeira vez por um estudioso pioneiro no tema, o
psiquiatra americano Robert Butler, nos anos de 1969, para descrever o preconceito que a
sociedade tem contra pessoas mais velhas. 2. OBJETIVO: Refletir sobre o impacto do
ageísmo na qualidade de vido do idoso, e sua prática uma forma de violência contra seus
direitos como cidadão. 3. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo teórico-reflexivo, que
apresenta que utiliza como referência o ageísmo termo criado em 1969, que se refere ao
preconceito contra pessoa idoso, que tomou uma excessiva visibilidade na pandemia de
COVID 19. As reflexões aqui propostas derivaram de embasamento teórico-prático
utilizando a literatura nacional e internacional relacionada ao tema e à experiência das
autoras na prática, no ensino e na pesquisa nas áreas da saúde do idoso e fez parte de um
estudo realizado alunos de iniciação científica da UNIVERSIDADE NOVE DE JUHO. 4.
RESULTADOS: É mais do que claro de que, acordo com estudos, que envelhecer não é
sinônimo de doença, inatividade e perda do papel social. Há mais de 40 anos vem se
propondo a conscientização social de que é possível considerar o envelhecimento como um
processo positivo, voltado como um momento da vida de bem-estar e prazer. O que
contribuiu com este fato, foi a política de desenvolvimento ativo, proposta pela
Organização Mundial da Saúde, onde uma das recomendações acerca do bem envelhecer
prioriza a compreensão que envelhecer bem não é apenas responsabilidade do indivíduo e,
sim, um processo que deve ser respaldado por políticas públicas e por iniciativas sociais e
de saúde ao longo do curso da vida do indivíduo na sociedade. Sendo assim, o ageísmo
como forma de violência contra o idoso contribui para a construção de estereótipos que não
são apenas formas simplistas de descrever um grupo, mas estruturas cognitivas que
permeiam os modos de pensar e de agir de uma sociedade, podendo ser positivos, negativos
ou neutros. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Apesar das limitações expressas frente à falta
instrumentos de mensuração da conexão entre ageísmo, qualidade de vida e
envelhecimento, a contribuição do estudo se dá devido ao seu caráter reflexivo na prática
de discussões acerca do envelhecimento evidenciando as possibilidades de conexões e
interlocuções possíveis o ageísmo, a violência e a qualidade de vida no envelhecimento.
AGEÍSMO COMO FORMA DE VIOLÊNCIA E SEU IMPACTO NA QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO
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DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.91824050613
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Palavras-chave: Ageísmo; Violência, Qualidade de Vida; Idoso.
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Keywords: -
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Abstract: -
- Cristina Braga
- Juliana de Oliveira Musse
- Aloísio Olímpio
- Erinaldo Luiz Andrade
- Cristina Nunes Capeloa
- Maria José dos Reis
- Adriana Paula Jordão Isabella
- Fernanda Sebastiana Mendes Pitanga
- Magda Rodrigues Leal
- Diego Ferreira da Silva
- Marcelo Marreira
- Claudia Cristina Soares Muniz
- Eduardo Filoni
- Christian Douradinho
- Antônio de Olival Fernandes
- João Carlos de Andrade Menezes
- Alessandro de Freitas