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capa do ebook ADSORÇÃO DO CORANTE AZUL DE METILENO PELO BAGAÇO DE BUTIÁ PARA O TRATAMENTO DE EFLUENTES

ADSORÇÃO DO CORANTE AZUL DE METILENO PELO BAGAÇO DE BUTIÁ PARA O TRATAMENTO DE EFLUENTES

O tratamento de efluentes por

adsorção é muito empregado pela facilidade

operacional, mas o material adsorvente pode

encarecer o processo ou ser tóxico ao meio

ambiente. Diferentes biomassas têm sido

testadas como bioadsorventes. Neste trabalho

o bagaço de butiás provenientes de butiazeiros

(Butia yatay (Mart.) Becc.) foi estudado como

adsorvente no tratamento de efluentes à

base de corantes. Realizou-se a avaliação

da evolução da adsorção de azul de metileno

pelo bagaço de butiá, além de se buscar a

melhoria da eficiência da adsorção através de

ativação química do bagaço. Foi empregada

a microscopia para a observação da adsorção

no tecido vegetal, de forma estática. O bagaço

de butiá, obtido pelo processamento da polpa,

apresenta estrutura fibrosa e poros capazes

de influenciar no processo de adsorção do

corante, com sua saturação atingida após

três dias de contato. Observou-se que a

adsorção do corante ocorreu iniciando pelas

extremidades das fibras até o seu interior. A

ativação química do bagaço foi procedida por

tratamento ácido, básico ou oxidativo por H2

O2

,

e secagem. A adsorção consistiu de agitação e

centrifugação, e sua eficiência foi determinada

por espectrofotometria UV-Vis. Foi necessária

uma baixa dosagem de biomassa e um curto

tempo de contato para uma boa remoção

do corante. O emprego do bagaço ativado

com ácido representou eficiência de 93,3%,

sendo maior do que bagaço in natura, e com

ativação oxidativa ou alcalina. Concluiu-se que

o emprego do bagaço de butiá da espécie Butia

yatay foi viável à adsorção, principalmente

ativado quimicamente por ácido.

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ADSORÇÃO DO CORANTE AZUL DE METILENO PELO BAGAÇO DE BUTIÁ PARA O TRATAMENTO DE EFLUENTES

  • DOI: 10.22533/at.ed.94719150316

  • Palavras-chave: Butia yatay. Adsorção. Efluente. Corante.

  • Keywords: Butia yatay. Adsorption. Wastewater. Dye.

  • Abstract:

    The wastewater treatment by

    adsorption is very employed by the operational

    facility, but the adsorbent material can make

    the process expensive or be toxic to the 

    environment. Different biomasses have been tested as bioadsorbents. In this work,

    the bagasse of butiás from pindo palm (Butia yatay (Mart.) Becc.) was studied as an

    adsorbent in the treatment of dye-based wastewater. The evaluation of the evolution of

    the adsorption of methylene blue by bagasse was carried out, besides the improvement

    of the adsorption efficiency through the chemical activation of the bagasse. Microscopy

    was used to observe adsorption in the plant tissue, in a static way. B. yatay bagasse,

    obtained by pulp processing, has a fibrous structure and pores capable of influencing

    the adsorption process of the dye, with its saturation reached after three days of contact.

    It was observed that the adsorption of the dye occurred starting from the edges of the

    fibers to its interior. The chemical activation of the bagasse was carried out by acid

    treatment, basic or oxidative by H2

    O2

    , and drying. The adsorption consisted of agitation

    and centrifugation, and its efficiency was determined by UV-Vis spectrophotometry.

    Low biomass dosage and short contact time were required for efficient dye removal.

    The use of acid-activated bagasse represented an efficiency of 93.3%, being greater

    than bagasse in natura, and with oxidative or alkaline activation. It was concluded that

    the B. yatay bagasse was viable to adsorption, mainly activated chemically by acid.

  • Número de páginas: 15

  • Vanessa Rosseto
  • Clarissa Ferreira Pin
  • Ethielle Bordignon de Carvalho Prestes
  • Luciana Machado Rodrigues
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