ADOLESCÊNCIA E AUTOMUTILAÇÃO: fatores psicossociais e midiáticos que influenciam na prática autolesiva.
Na fase da adolescência pode surgir alguns comportamentos inadequados, como a automutilação. O corpo passa a ser um mural de expressões das emoções. A pesquisa teve por objetivo descrever possíveis fatores psicossociais e midiáticos que influenciam o adolescente na prática da automutilação. Deu-se através de revisão de literatura, de referenciais teóricos já publicados no período de 2015 a 2020. Entre esses fatores estão: famílias desestruturadas e influências das redes sociais, que consequentemente levam esses adolescentes a ferir o próprio corpo como forma de desviar sentimentos de tristeza, angústia, sofrimento, porque a dor dos cortes na pele dói menos que a dor psíquica. É de suma importância o acolhimento das demandas desses adolescentes, tanto por parte dos seus familiares, professores como pelo psicoterapeuta. Pois é através desse acolhimento que o vínculo é criado e assim o adolescente se sente à vontade para partilhar de suas angústias e sofrimentos.
ADOLESCÊNCIA E AUTOMUTILAÇÃO: fatores psicossociais e midiáticos que influenciam na prática autolesiva.
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DOI: 10.22533/at.ed.6072108102
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Palavras-chave: Adolescência. Automutilação. Transtorno Mental. Automutilação Digital. Redes sociais.
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Keywords: Adolescence. Self-mutilation. Mental Disorder. Digital self-mutilation. Social networks.
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Abstract:
In adolescence, some inappropriate behaviors may arise, such as self-mutilation. The body becomes a mural of expressions of emotions. The research aimed to describe possible psychosocial and media factors that influence adolescents in the practice of self-mutilation. It took place through a literature review, theoretical references already published in the period from 2015 to 2020. Among these factors are: unstructured families and influences from social networks, which consequently lead these adolescents to injure their own body as a way to divert feelings of sadness, anguish, suffering, because the pain of the cuts on the skin hurts less than the psychological pain. It is extremely important to accept the demands of these adolescents, both on the part of their families, teachers and by the psychotherapist. Because it is through this embracement that the bond is created and thus the adolescent feels free to share his anguish and suffering.
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Número de páginas: 11
- FABIANA AMORIM DA SILVA