Adaptação de uma criança portadora de Microcefalia por Zika Vírus frente a Realidade Virtual: Relato de caso
OBJETIVO: relatar um caso
expondo a adaptação de uma criança
portadora de Microcefalia por Zika Vírus frente
um instrumento de intervenção e recurso
tecnológico denominado Realidade Virtual.
MÉTODOS: relato de caso de uma criança
de 2 anos e 4 meses, com diagnóstico de
microcefalia por Zika Vírus, a qual foi submetida
a atendimentos com RV nas Clínicas Integradas
do Centro Universitário do Rio Grande do
Norte (UNI/RN). Inicialmente, realizou-se a
escolha dos jogos, seguido de uma avaliação
e aplicação da escala PEDI; logo após,
foi iniciado os atendimentos e produzidos
relatórios diários sobre adaptação e interação
com os jogos. Foram 12 sessões de 30 minutos
cada, 2 vezes na semana. RESULTADOS: a
RV apresenta maior incentivo em realizar as
atividades propostas se comparada com os
métodos convencionais. A paciente interagiu
aprazivelmente nas 6 primeiras intervenções,
equivalente a 50% do tratamento. Porém, após
o 7° dia, apresentou-se menos colaborativa, não
realizando o proposto pelo jogo. Apesar disso,
os resultados manifestados foram significativos,
visto que a paciente apresentou evolução no
quadro de desenvolvimento motor mesmo com
pouco tempo de tratamento. CONCLUSÃO:
como a criança não era familiarizada com a RV,
concluiu-se que não havia nenhuma experiência
com esse equipamento e seria necessário um
tempo maior para a aquisição de habilidades
comparado com crianças já familiarizadas.
Porém, a mesma teve desenvolvimento
satisfatório e adaptação acelerada, levando a
uma evolução em curto prazo. Assim, é mais
uma ferramenta a ser incorporada no processo de reabilitação de pacientes com
disfunções motoras.
Adaptação de uma criança portadora de Microcefalia por Zika Vírus frente a Realidade Virtual: Relato de caso
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DOI: 10.22533/at.ed.5651907034
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Palavras-chave: Microcefalia, Zíka vírus, Realidade virtual.
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Keywords: Microcephaly, Zika virus, Virtual reality.
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Abstract:
OBJECTIVE: to report a case exposing the adaptation of a child with
Microcephaly by Zika virus using an intervention instrument and technological resource
called Virtual Reality. METHODS: case report of a 2 years and 4 months old child
with a diagnosis of microcephaly by Zika virus, who underwent VR treatment at the
Integrated Clinics of the University of Rio Grande do Norte (UNI/RN). Initially, the
games were chosen, followed by an evaluation and application of the PEDI scale;
soon after, the treatment was initiated and daily reports on adaptation and interaction
with the games were produced. There were 12 sessions of 30 minutes each, 2 times
a week. RESULTS: VR presents greater incentive to perform the proposed activities
when compared to conventional methods. The patient interacted pleasingly in the first
6 interventions, equivalent to 50% of the treatment; however, after the 7th day, she was
less collaborative, not performing what the game proposed. Despite this, the results
were significant, since the patient presented evolution in motor development even with
a short treatment time. CONCLUSION: since the child was not familiar with VR, it
was concluded that there was no experience with this equipment and it would take a
longer time to acquire skills compared to already familiar children. However, she had
satisfactory development and rapid adaptation, leading to a short-term evolution. Thus,
it is another tool to be incorporated in the rehabilitation process of patients with motor
dysfunctions.
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Número de páginas: 15
- Bárbara Karine do Nascimento Freitas
- Maíza Talita da Silva
- Ilana Mirla Melo Araújo
- Matheus da Costa Pajeu
- José Agliberto de Lima Filho
- Tatiana Lira Marinho