ACESSO A MEDICAMENTOS PARA HIPERTENSÃO ARTERIAL E DIABETES MELLITUS EM DIFERENTES REGIÕES BRASILEIRAS, SEGUNDO VIGITEL
As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são consideradas uma epidemia na atualidade e constituem um sério problema de saúde pública, com uma prevalência de 21,4% para HAS e 6,2% para o DM2. Devido às altas prevalências dessas doenças, faz-se necessário a identificação destes indivíduos de maneira a investigar o acesso a medicamentos de uso contínuo e a forma de acesso. Garantir o acesso a medicamentos é considerado um dos Objetivos do Milênio. O acesso a medicamentos para HAS se mostrou significativamente diferente entre os estados. A capital com maior prevalência de acesso a medicamentos foi São Paulo com 85,2% (IC95% 82,7-87-4), seguido por Porto Alegre com 79,2% (IC95% 75,8-82,2), Cuiabá com 77,6% (IC95% 74,4-80,5), São Luís com 76,2% (IC95% 74,1- 78,1), e por fim Manaus com 70,9% (IC95% 67,8-73,9) (p <0,001). Já o acesso a medicamentos para DM se mostrou homogêneo entre as cinco capitais brasileiras. Manaus e São Paulo apresentaram maiores prevalências de acesso a medicamentos 79,9% (IC95% 77,1-84,2) e 79,6% (IC95% 76,8-82,2), respectivamente. Comparando todos os estudos, notou-se que a falta de medicamentos através das Unidades Básicas de Saúde é maior entre os hipertensos quando comparados aos diabéticos. Sendo assim, vale-se de investir através de programas de inclusão para esses medicamentos. Além disso, pouco se sabe sobre os dados de acesso a medicamentos para essas duas DCNT, o que dificulta que medidas de intervenção possam ser feitas.
ACESSO A MEDICAMENTOS PARA HIPERTENSÃO ARTERIAL E DIABETES MELLITUS EM DIFERENTES REGIÕES BRASILEIRAS, SEGUNDO VIGITEL
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DOI: 10.22533/at.ed.6542229063
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Palavras-chave: Hipertensão, Diabetes Mellitus, Acesso a Medicamentos Essenciais e Tecnologias em Saúde
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Keywords: Hypertension, Diabetes Mellitus, Access to Essential Medicines and Health Technologies
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Abstract:
Chronic non-communicable diseases (NCDs) are currently considered an epidemic and constitute a serious public health problem, with a prevalence of 21.4% for SAH and 6.2% for DM2. Due to the high prevalence of these diseases, it is necessary to identify these individuals in order to investigate the access to medicines for continuous use and the form of access. Ensuring access to medicines is considered one of the Millennium Goals. Access to medicines for SAH was significantly different between states. The capital with the highest prevalence of access to medication was São Paulo with 85.2% (95%CI 82.7-87-4), followed by Porto Alegre with 79.2% (95%CI 75.8-82.2), Cuiabá with 77.6% (95%CI 74.4-80.5), São Luís with 76.2% (95%CI 74.1-78.1), and finally Manaus with 70.9% (95%CI 67 .8-73.9) (p<0.001). On the other hand, access to medicines for DM proved to be homogeneous among the five Brazilian capitals. Manaus and São Paulo had the highest prevalence of access to medication, 79.9% (95%CI 77.1-84.2) and 79.6% (95%CI 76.8-82.2), respectively. Comparing all the studies, it was noted that the lack of medication through the Basic Health Units is greater among hypertensive patients when compared to diabetics. Therefore, it is worth investing through inclusion programs for these drugs. In addition, little is known about access to medication data for these two NCDs, which makes it difficult for intervention measures to be taken.
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Número de páginas: 8
- Ezequiel Insaurriaga Megiato
- Pedro Henrique Barazzetti
