Acessibilidade em clínicas de fisioterapia hospitais e unidades de saúde
A acessibilidade é um direito
de todos e garante a inclusão social. No
entanto, para que esta, seja alcançada no
âmbito arquitetônico, urbanístico, atitudinal
e organizacional, é necessário um conjunto
de critérios e parâmetros técnicos baseados
em valores antropométricos que nortearão o
dimensionamento das edificações urbanísticas
somados à inclusão destes indivíduos perante
a sociedade, quebrando paradigmas e
estereótipos e adequando os diversos serviços
aos mesmos. Tendo isso em vista, este estudo
consiste em um levantamento bibliográfico nas
bases de dados: MedLine, LILACS, Cochrane,
BDENF e SciELO, nas línguas portuguesa e
inglesa, de estudos publicados nos períodos
de 2010 a 2018. Inclusos 50 artigos abordando
barreiras arquitetônicas urbanísticas atitudinais
e organizacionais publicados nos últimos 8 anos.
17 artigos (34%) abordam acerca de barreiras
arquitetônicas com ênfase em banheiros, portas
e áreas de circulação, 5 artigos (10%) tratam das
barreiras urbanísticas com destaque à calçadas
e qualidade do transporte público, 7 artigos
(14%) tratam de barreiras atitudinais enfatizando
o problema da comunicação entre profissionais
da saúde e usuários do serviço público e 7
artigos (14%) de barreiras organizacionais,
totalizando 58%. O restante (28%) aborda duas
ou mais barreiras simultaneamente. A literatura
carece de estudos que avaliem a acessibilidade
em todas as suas nuances. É necessária uma
difusão maior acerca da relevância do tema em
questão e de seu impacto na qualidade de vida
e inclusão social dos portadores de deficiência
como um todo.
Acessibilidade em clínicas de fisioterapia hospitais e unidades de saúde
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DOI: 10.22533/at.ed.5581907035
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Palavras-chave: Acessibilidade. Fisioterapia. Portador de deficiência. Mobilidade reduzida.
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Keywords: Accessibility. Physioterapy. Disabled person. Reduced mobility.
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Abstract:
Accessibility is a right for all and
guarantees social inclusion. However, for this to be achieved in the architectural, urban,
attitudinal and organizational, it is necessary a set of criteria and technical parameters
based on anthropometric values that will guide the design of urban buildings. In addition
to this, the need to include these individuals before society, breaking paradigms and
stereotypes and adapting the various services to them. With this in view, this study
consists of a bibliographic survey in the Portuguese and English languages of MedLine,
LILACS, Cochrane, BDENF and SciELO, of studies published in the periods 2010 to
2018. Included 50 articles addressing architectural and attitudinal architectural barriers
published in the last 8 years. 17 articles (34%) deal with architectural barriers with an
emphasis on bathrooms, doors and circulation areas, 5 articles (10%) deal with urban
barriers, attitudinal barriers emphasizing the communication problem between health
professionals and public service users and 7 articles (14%) of organizational barriers,
totaling 58%. The remainder (28%) tackles 2 or more barriers simultaneously. The
literature lacks studies that assess accessibility in all its nuances. Greater diffusion is
needed about the relevance of the theme in question and its impact on the quality of
life and social inclusion of the disabled as a whole
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Número de páginas: 15
- Bianca Teixeira de Sousa
- Sandrys Karoline Martins Garcia
- Tereza Cristina dos Reis Ferreira
- Luciana Morais Ribeiro