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capa do ebook ABRIGO, CASA OU LAR? NOTAS TEÓRICAS SOBRE A AMBIÊNCIA DO HABITAR EM INSTITUIÇÕES PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

ABRIGO, CASA OU LAR? NOTAS TEÓRICAS SOBRE A AMBIÊNCIA DO HABITAR EM INSTITUIÇÕES PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

A aprovação do Estatuto da Criança

e do Adolescente (ECA) e da lei n° 12.010

modificaram o quadro de assistência no

Brasil, criando formas de atendimento como o

acolhimento institucional. O modelo não isola

e salvaguarda a saúde, educação e moradia;

assiste ambos os sexos entre zero e dezoito

anos, em processo ou não de adoção, com ou

sem família direta ou estendida. O processo

deveria ser transitório, mas leva meses ou

anos. A legislação controla o atendimento,

contudo é generalista quanto ao ambiente

construído. O presente artigo busca, através

do aporte teórico, caracterizar a ambiência

do habitar doméstico e refletir seus possíveis

rebatimentos sobre a situação do acolhimento

institucional. Compreende-se os significados da

palavra habitar, transcendendo o pragmatismo

formal e utilitário, dividindo-o hierarquicamente como: abrigo, casa e lar. O abrigo é entendido

como proteção. A casa assume o conceito de

abrigo e as relações simbólicas no ambiente

construído. O lar é o conjunto dos dois conceitos

citados, junto às relações interpessoais. Os

rebatimentos teóricos com a realidade reforçam

que o modelo atual se aproxima do abrigo,

mas deveria tornar-se uma casa, como lugar

de apego e intimidade protegida, carregado de

significados e lembranças - capaz de tornar-se

um instrumento positivo ao desenvolvimento

humano.

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ABRIGO, CASA OU LAR? NOTAS TEÓRICAS SOBRE A AMBIÊNCIA DO HABITAR EM INSTITUIÇÕES PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

  • DOI: 10.22533/at.ed.47319190214

  • Palavras-chave: ambiência; habitar; abrigos institucionais; criança; adolescente

  • Keywords: ambience; habitat; institutional shelters; child; teenager

  • Abstract:

    The adoption of the Statute of the

    Child and Adolescent (ECA) and of Law No.

    12,010 modified the assistance framework in

    Brazil, creating forms of care such as institutional

    reception. The model does not isolate and

    safeguard health, education and housing;

    assists both sexes between zero and eighteen,

    in process or not of adoption, with or without

    direct or extended family. The process should

    be transitional, but it takes months or years.

    The legislation controls the service, however it

    is generalist about the built environment. The

    present article seeks, through the theoretical

    contribution, to characterize the ambience of

    the domestic dwelling and to reflect its possible

    rebuttals about the situation of the institutional reception. It is understood the meanings of the word to dwell, transcending formal

    and utilitarian pragmatism, dividing it hierarchically as shelter, home and home. The

    shelter is understood as protection. The house takes on the concept of shelter and

    symbolic relationships in the built environment. The home is the set of two concepts

    cited, along with interpersonal relations. The theoretical refutations with reality reinforce

    that the current model approaches the shelter, but should become a home, as a place

    of attachment and protected intimacy, full of meanings and memories - capable of

    becoming a positive tool for human development

  • Número de páginas: 15

  • Aline Eyng Savi
  • Marta Dischinger
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