Introdução: O carcinoma basocelular é o câncer de pele mais comum no mundo e, embora a cirurgia seja a modalidade padrão, terapias não cirúrgicas vêm ganhando relevância. A busca por tratamentos menos invasivos, especialmente em pacientes idosos ou com comorbidades, tem impulsionado avanços terapêuticos. Objetivo: Esta revisão busca analisar as evidências atuais sobre as principais alternativas não cirúrgicas no tratamento do carcinoma basocelular, destacando eficácia, segurança e aplicabilidade clínica. Métodos: Realizou-se uma revisão narrativa nas bases PubMed, Scopus, Web of Science, Biblioteca Cochrane e Google Acadêmico. Foram incluídos artigos dos últimos cinco anos, envolvendo ensaios clínicos, revisões sistemáticas e estudos observacionais sobre terapias tópicas, fotodinâmicas e farmacológicas. Resultados e Discussão: Imiquimode, 5-fluorouracil, terapia fotodinâmica e inibidores da via Hedgehog mostraram-se eficazes em contextos específicos. A seleção da modalidade depende do subtipo histológico, da localização da lesão e do perfil do paciente. No entanto, a heterogeneidade metodológica dos estudos limita comparações diretas entre tratamentos. Conclusão: O manejo não cirúrgico do carcinoma basocelular representa alternativa promissora e deve ser considerado em cenários selecionados. Protocolos individualizados e acompanhamento rigoroso são fundamentais para garantir eficácia e prevenir recorrências.