A obesidade é uma condição crônica, multifatorial e de crescente impacto no Brasil e no mundo, cujos determinantes sociais, biológicos e comportamentais, bem como suas consequências clínicas e epidemiológicas, já são bem estabelecidos 1,2 . Apesar desse conhecimento sobre o tema, observa-se o aumento progressivo das prevalências de sobrepeso e obesidade nas diversas faixas etárias e contextos socioeconômicos. A obesidade infantil é particularmente preocupante, acometendo aproximadamente 15% das crianças entre 5 e 9 anos e 13% dos adolescentes 3 . Esse panorama revela a complexidade do enfrentamento e a limitada efetividade de estratégias de prevenção e controle atualmente empregadas.