ABANDONO AFETIVO: A CONSTRUÇÃO DO DESAMOR
O escopo deste trabalho é analisar os reflexos do vínculo familiar consoante ao desenvolvimento saudável da criança. Será abordado, portanto, a importância dos laços afetivos, o cumprimento das visitas, e como a presença dos genitores é de suma relevância ao que tange à formação da personalidade do indivíduo. Neste sentido, também serão explicitadas as consequências na vida do infante, o qual é crescido distante de uma das figuras dos genitores, quais sejam: o pai, ou a mãe. E como tal atitude, já amparada na Carta Magna, e também no Estatuto da Criança e do Adolescente sanciona o responsável que tolhe o direito à convivência, ao amor, ao carinho, ao filho, visto que é dever dos pais zelar e garantir o bem-estar do infante, e não uma escolha facultativa. Assim, nossa atual legislação caracteriza tal postura como abandono afetivo, que inclusive impõe a reparação civil, visto o dano causado ao filho.
ABANDONO AFETIVO: A CONSTRUÇÃO DO DESAMOR
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DOI: 10.22533/at.ed.3672103056
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Palavras-chave: Abandono afetivo. Desenvolvimento do infante. Responsabilidade civil. Vínculo familiar.
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Keywords: Affective abandonment. Development of the infant. Civil responsibility. Family relationship.
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Abstract:
The scope of this work is to analyze the reflexes of the family bond according to the healthy development of the child. Therefore, the importance of affective bonds, the fulfillment of visits, and how the presence of the parents is of utmost relevance to the formation of the individual's personality will be addressed. In this sense, the consequences in the life of the infant, who is grown up far from one of the figures of the parents, be it the father, or the mother, will also be made explicit. This attitude, already supported by the Magna Carta and the Statute of the Child and Adolescent, sanctions the person in charge who hinders the right to live together, to love, to care for the child, since it is the parents' duty to care for and guarantee the well-being of the infant, and not an optional choice. Thus, our current legislation characterizes such attitude as affective abandonment, which even imposes civil compensation, given the damage caused to the child.
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Número de páginas: 6
- Júlia Martins
- João Victor Benito Quinalha Damiatti
- Henrique Name Colado Mariano
- Denise Santos de Carvalho
- Júlia Brosso Said