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A VIOLAÇÃO DO PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA COM O NOVO ENTENDIMENTO OUTORGADO PELO STF

O presente artigo tem o escopo

de incrementar a discussão sobre o novo

posicionamento do Supremo Tribunal Federal

que, a partir do julgamento do HC n. 126.292,

no dia 17 de fevereiro de 2016 pelo plenário

do referido Órgão, autorizou o cumprimento

da pena privativa de liberdade, logo após

a condenação da Segunda Instância. Tal

entendimento que vem sendo adotado por

grande maioria dos Tribunais é no mínimo

problemático, ao passo que para muitos juristas,

e até mesmo magistrados, a execução da pena

antes do trânsito em julgado da ação penal,

consequentemente sem a certeza inequívoca

da culpabilidade, fere o Princípio Constitucional

da Presunção de Inocência (que ninguém será

considerado culpado até o trânsito em julgado

da sentença penal condenatória), disposto no

artigo 5º, inciso LVII, da Constituição Federal.

Neste estudo analisa-se os argumentos

mencionados e defendidos por aqueles que

defendem e também criticam o cumprimento

provisório da pena.

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A VIOLAÇÃO DO PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA COM O NOVO ENTENDIMENTO OUTORGADO PELO STF

  • DOI: 10.22533/at.ed.44319050713

  • Palavras-chave: Cumprimento provisório da pena. Princípio da Presunção de Inocência. Relativização. Supremo Tribunal Federal.

  • Keywords: Provisional duty of the penalty. The Innocence Presumption Principle. Relativization. Federal Court of Justice.

  • Abstract:

    This article has, as the main

    goal, to increase the discussion about the new

    understanding of the Federal Court of Justice

    (Supremo Tribunal Federal – STF), that since

    the judgment of the HC n. 126.292, in February,

    17th, 2016 by the plenary of the Federal Court of

    Justice, which autorized the provisional duty of

    the penalty, as soon as the conviction by second

    instance. This understanding, that has been

    adpoted by the great majoraty of the Courts,

    it’s at least questionable, as the step, that for

    many lawyers and even judges, the start of the

    pleanty duty, before of the final veridct, without

    the certainity of guilt by the convicted, that

    hurts the Constitutional Principle of Innocence

    Presumption, (no one can be considered gult

    before the final veridct), disposal in the article 5,

    LVII of the Federal Constitution. In this study we

    can analize the position of some of the primes

    teachers and lawyers of this subject in the

    country, as well, as the arguments mentioned

    and defended by those that also stand by this

    position, criticizing de provisional duty of the

    penalty.

  • Número de páginas: 15

  • Elizabete Geremia
  • Lucas Baldo
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