A valoração do filme Hebe em reportagens do jornalismo cultural
Este artigo analisa semioticamente os agenciamentos produzidos sobre o filme Hebe – A Estrela do Brasil pelo jornalista Luiz Carlos Merten em textos produzidos entre os anos de 2019 e 2020. Na perspectiva das teorias da Semiótica da Cultura, de Peirce e do jornalismo, observa-se a atitude retórica do autor em relação com os contextos cinematográfico e jornalístico. Há uma interação constante entre signos atribuídos às fontes jornalísticas do meio cinematográfico e os interpretantes produzidos pelo autor. O filme em questão propicia a reflexão sobre problemas relativos ao meio televisivo. Considera-se que alguns signos identificados fazem referências a instâncias de valoração, como é o caso do Festival de Gramado. A atuação televisiva da apresentadora Hebe Camargo, recriada no filme, antecipa questões hoje tratadas no sistema cultural do cinema brasileiro.
A valoração do filme Hebe em reportagens do jornalismo cultural
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DOI: 10.22533/at.ed.7172111039
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Palavras-chave: Jornalismo cultural, semiótica, cinema brasileiro, retórica
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Keywords: Journalism, semiotics, Brazilian cinema, rhetoric
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Abstract:
This article semiotically analyzes the agencies produced on the film Hebe - A Estrela do Brasil by journalist Luiz Carlos Merten in texts produced between the years 2019 and 2020. In the perspective of the theories of Semiotics of Culture, Peirce and journalism, it is observed the author's rhetorical attitude towards the cinematographic and journalistic contexts. There is a constant interaction between signs attributed to the journalistic sources of the cinematographic context and the interpretants produced by the author. The film in question promotes reflection on problems related to television. It is considered that some signs identified refer to instances of valuation, such as the Gramado Cinema Festival. The televised performance of the presenter Hebe Camargo, recreated in the film, anticipates issues that are now addressed in the cultural system of Brazilian cinema.
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Número de páginas: 15
- Gilmar Hermes