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capa do ebook A UTILIZAÇÃO DA GEOLOCALIZAÇÃO COMO CONTROLE DA PANDEMIA E (FUTURAMENTE) CONTROLE DO ESTADO

A UTILIZAÇÃO DA GEOLOCALIZAÇÃO COMO CONTROLE DA PANDEMIA E (FUTURAMENTE) CONTROLE DO ESTADO

Diante da alarmante situação de saúde causada pela pandemia da Covid-19, muitos países adotaram medidas de segurança para a prevenção e alastramento do vírus por todo o território. A geolocalização foi utilizada tanto no Brasil, Europa e Estados Unidos como ferramenta de rastreio, através da localização de aparelhos móveis em tempo real, capaz de identificar “anonimamente” o usuário e conter aglomerações, ou ao menos, evita-las. Diferente de todo o mundo, a China utilizou a geolocalização como instrumento de vigilância e privação, uma vez que aplicativos foram instalados pelo governo chinês sem o consentimento do próprio usuário, e ainda, a partir da implantação do “Código Saúde”, capaz de verificar o índice de contágio de cada cidadão e, em alguns casos, o impedindo de livre circulação. Atentos as evoluções das novas tecnologias, aumentaram-se igualmente a preocupação da segurança e da violação de privacidade através do uso de aparelhos eletrônicos. A geolocalização utilizada como Política Pública, colaborou para contenção do coronavírus por todo o globo, entretanto, restam dúvidas sobre o limite da utilização de informações coletadas e como esses dados serão utilizados após cessada a pandemia. A partir da utilização do método hipotético-dedutivo, este artigo aborda a evolução da geolocalização e os impactos que a coleta de informações podem gerar para a sociedade e para o Estado. 

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A UTILIZAÇÃO DA GEOLOCALIZAÇÃO COMO CONTROLE DA PANDEMIA E (FUTURAMENTE) CONTROLE DO ESTADO

  • DOI: 10.22533/at.ed.4542101104

  • Palavras-chave: Pandemia. Geolocalização. Privacidade. Estado de Controle. Proteção de Dados.

  • Keywords: Pandemic. Geolocation. Privacy. Control State. Data Protection.

  • Abstract:

    In the face of the alarming health situation caused by the Covid-19 pandemic, many countries have adopted security measures to prevent and spread the virus throughout the territory. Geolocation was used both in Brazil, Europe and the United States as a tracking tool, through the location of mobile devices in real time, capable of identifying the user “anonymously” and containing agglomerations, or at least avoiding them. Unlike the rest of the world, China used geolocation as a tool for surveillance and deprivation, since applications were installed by the Chinese government without the user's own consent, and even after the implementation of the “Health Code”, capable of verifying the contagion rate of each citizen and, in some cases, preventing them from free movement. Aware of the evolution of new technologies, there has also been an increased concern for security and privacy violations through the use of electronic devices. The geolocation used as Public Policy, collaborated to contain the coronavirus across the globe, however, there are doubts about the limit of the use of collected information and how this data will be used after the pandemic has ended. Using the hypothetical-deductive method, this article addresses the evolution of geolocation and the impacts that the collection of information can generate for society and the State.

  • Número de páginas: 11

  • Nicolas Addor
  • Bianca Amorim Bulzico
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