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A superpopularização dos diagnósticos em saúde mental infantil: o impacto da rotulação e a necessidade de uma avaliação contextualizada

A popularização de diagnósticos em saúde mental infantil tem levado a mais rotulagem de crianças com TEA e TDAH, muitas vezes sem considerar fatores sociais e ambientais. Este artigo analisa como uso excessivo de telas, falta de atividade física e outros aspectos do estilo de vida moderno podem ser confundidos com sintomas de transtornos psiquiátricos, resultando em diagnósticos precipitados e medicalização precoce. A pesquisa indica que a ausência de estímulos motores, o tempo excessivo em eletrônicos e a falta de interação social podem gerar comportamentos semelhantes aos sintomas de hiperatividade e ansiedade infantil. Conclui-se que a avaliação diagnóstica deve considerar variáveis ambientais e contextuais. É crucial evitar diagnósticos indevidos e priorizar intervenções que promovam um desenvolvimento saudável, antes de tratamentos medicamentosos ou psicológicos intensivos.
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A superpopularização dos diagnósticos em saúde mental infantil: o impacto da rotulação e a necessidade de uma avaliação contextualizada

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.559122530059

  • Palavras-chave: Psicodiagnóstico. Medicalização. Estigma.

  • Keywords: Psychodiagnosis. Medicalization. Stigma.

  • Abstract: The popularization of mental health diagnoses in childhood has led to increased labeling of children with ASD and ADHD, often without adequately considering social and environmental factors. This article analyzes how excessive screen time, lack of physical activity, and other aspects of modern lifestyle may be mistaken for symptoms of psychiatric disorders, resulting in premature diagnoses and early medicalization. Research indicates that the absence of motor stimulation, excessive use of electronic devices, and lack of social interaction can lead to behaviors that resemble symptoms of hyperactivity and childhood anxiety. The study concludes that diagnostic assessments should take environmental and contextual variables into account. It is crucial to avoid misdiagnoses and prioritize interventions that support healthy development before resorting to intensive psychological or pharmacological treatments.

  • RACHEL RAIANY DE SOUZA LIMA
  • Marcelo oliveira da Silva
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