A subjetivação e a medicalização no acompanhamento socioeducativo
Investigando os processos de
subjetivação dos jovens que se encontram
internados em um Centro de Atendimento
Socioeducativo (CASE), identificamos a
medicalização como forte tendência no
cuidado. Para tal, utilizamos a Esquizoanálise
de Deleuze e Guattari como marco teórico e a
cartografia como metodologia de pesquisa. A
prática da medicalização e da farmacologização
vêm se expandindo no cenário social e nesse
contexto observamos que os medicamentos
não funcionam apenas como propriedades
químicas, seu uso é também subjetivante,
produzindo modos de subjetivação assujeitados
e dóceis. Percebemos que o acompanhamento
socioeducativo pode ser também um modo de
institucionalizar e controlar e não um intercessor
para deslocamentos subjetivos, para novas
construções existenciais.
A subjetivação e a medicalização no acompanhamento socioeducativo
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DOI: 10.22533/at.ed.8442019022
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Palavras-chave: Jovens. Medicalização. Processos de subjetivação. Medidas socioeducativas
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Keywords: Youth. Medication. Subjectivation Processes. Socioeducational measures.
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Abstract:
Investigating the subjectivation
processes of the youth interned in a
Socioeducational Service Center (CASE),
we have identified medication as a strong
tendency in the treatment. For such, we have
used Deleuze and Guattari’s schizoanalysis
as a theoretical framework and cartography as
the research methodology. The medication and
pharmacological practices has growth in the
social scenario and in that sense we observe that
medicine work not only as chemical properties,
but also that is use is subjectivant, producing
ways of submissive and docile subjectivation.
We realize that the socioeducational monitoring
can be also a way of institutionalizing and
controlling and not an intercessor for subjective
displacements, for new existential constructions.
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Número de páginas: 13
- Roberta Carvalho Romagnoli
- DANIELA APARECIDA ARAUJO FERNANDES