Artigo - Atena Editora

Artigo

Baixe agora

Livros
capa do ebook A SÍNDROME DA LEUCOENCEFALOPATIA POSTERIOR REVERSÍVEL (PRES) E SUA RELAÇÃO COM PACIENTES RENAIS E TERAPIA IMUNOSSUPRESSORA

A SÍNDROME DA LEUCOENCEFALOPATIA POSTERIOR REVERSÍVEL (PRES) E SUA RELAÇÃO COM PACIENTES RENAIS E TERAPIA IMUNOSSUPRESSORA

Encefalopatia Posterior Reversível (PRES) é uma entidade neurológica pouco conhecida que aparece em pacientes hipertensos, em eclâmpsia, em insuficiência renal e em uso de drogas imunossupressoras. Esse trabalho teve como objetivo fazer uma revisão de literatura sobre a relação dessa manifestação neurológica como consequência de terapia imunossupressora e insuficiência renal, com intuito de familiarizar a prática médica. A metodologia escolhida foi a revisão de literatura narrativa, com dados colhidos nas bases do SIELO, PUCRS. A elaboração do trabalho implicou na leitura da bibliografia básica e análise das informações obtidas que passaram a fazer parte do corpo do texto. A síndrome é caracterizada pela ocorrência de encefalopatia, concomitantemente a uma ampla gama de sinais e sintomas que incluem cefaleia, visão alterada, diminuição da acuidade visual, cegueira cortical, confusão, estupor, convulsões e alucinações. Em um estudo com 120 pacientes com diagnóstico de PRES, 45% eram portadores de doenças autoimunes, 57% estavam em insuficiência renal e 86% estavam em vigência de crise hipertensiva. A incidência após transplante de órgãos sólidos foi estimada em cerca de 0,5%. A maioria dos relatos de PRES envolve pacientes em terapia imunossupressora com CNI (ciclosporina ou tacrolimus), embora casos com inibidores da mTOR (sirolimus ou everolimus) também tenham sido citados. O dano neurológico persistente é relatado em 10-20% dos pacientes e, embora a PRES não seja complicação frequente após o transplante, seu reconhecimento precoce e a retirada do agente imunossupressor ofensivo são cruciais, pois atrasos nas medidas podem levar a morbidade e mortalidade significativas, enquanto o reconhecimento e a intervenção em tempo hábil geralmente levam à recuperação total.

Ler mais

A SÍNDROME DA LEUCOENCEFALOPATIA POSTERIOR REVERSÍVEL (PRES) E SUA RELAÇÃO COM PACIENTES RENAIS E TERAPIA IMUNOSSUPRESSORA

  • DOI: 10.22533/at.ed.6162108061

  • Palavras-chave: imunossupressão. Pacientes renais. Síndrome da Leucoencefalopatia Posterior Reversível.

  • Keywords: Immunosuppression. Patients with kidney disease. Reversible posterior Leukoencephalopathy Syndrome.

  • Abstract:

    Posterior Reversible Encephalopathy (PRES) is a little-known neurological entity that appears in hypertensive patients, eclampsia, renal failure, and immunosuppressive drug use. This study aimed to review the literature on the relationship of this neurological manifestation as a consequence of immunosuppressive therapy and kidney disease with the aim of familiarizing medical practice. The methodology chosen was the review of narrative literature, with data collected from the SIELO databases, PUCRS. The elaboration of the work implied the reading of the basic bibliography and analysis of the information obtained that became part of the body of the text. The syndrome is characterized by the occurrence of encephalopathy, concomitantly with a wide range of signs and symptoms that include headache, altered vision, decreased visual acuity, cortical blindness, confusion, stucco, convulsions, and hallucinations. In a study with 120 patients diagnosed with PRES, 45% had autoimmune diseases, 57% had renal failure and 86% were in hypertensive crisis. The incidence after solid organ transplantation was estimated at about 0.5%. Most reports of PRES involve patients on immunosuppressive therapy with CNI (cyclosporine or tacrolimus), although cases with mTOR inhibitors (sirolimus or everolimus) have also been reported. Persistent neurological damage is reported in 10-20% of patients, and although PRES is not a frequent complication after transplantation, early recognition and removal of the offensive immunosuppressive agent are crucial, as delays in measurements can lead to significant morbidity and mortality, while timely recognition and intervention often lead to full recovery.

  • Número de páginas: 10

  • Hialli Santos Cavalcanti, Ana Laura Cardoso Costa, Carlos Augusto Farias Bicalho Valenzuela, Ana Sara Negre Téo, Marcus Vinícius Silva Rufael, Ana Júlia Moreno Rabelo, Roberto Paulino da Silva Filho, Yan Costa Araujo, Larissa Hermann de Siqueira Damas de Andrade, Natalia Amorim Soares, Igor Carvalho Lopes
  • Mariana Reis Chaves
Fale conosco Whatsapp