“A SENZALA MODERNA É O QUARTINHO DA EMPREGADA”: REFLEXÕES SOBRE A CONDIÇÃO DE VIDA DE EMPREGADAS DOMÉSTICAS NO BRASIL
O artigo propõe trazer uma visão da
“Casa Grande & Senzala” (FREYRE, 2003) que
a sociedade brasileira carrega desde os tempos
da escravidão a partir dos relatos de empregadas
domésticas que sofreram abusos e relataram
suas experiências em uma comunidade
do Facebook intitulada: “Eu, Empregada
Doméstica” criada em 2016 com o objetivo de
incentivar as pessoas a contarem seus relatos
ou os relatos das mulheres de suas famílias
que já foram ou são empregadas domésticas.
Sabemos que o Brasil é um país formado
por diferentes povos sejam eles indígenas,
africanos, europeus, asiáticos, entre outros e
sua interação social foi desigual desde o início
da colonização portuguesa. Em decorrência
dessas desigualdades convivemos até hoje
com desigualdades baseadas por diferenças
de pertencimento de classe, de grupo racial, de
sexo e gênero. Desigualdades estas acentuadas
também na esfera educacional nas quais são
as mulheres negras nascidas nas regiões Norte
e Nordeste com baixa escolaridade acabam
desempenhando o trabalho doméstico como
atividade remunerada.
“A SENZALA MODERNA É O QUARTINHO DA EMPREGADA”: REFLEXÕES SOBRE A CONDIÇÃO DE VIDA DE EMPREGADAS DOMÉSTICAS NO BRASIL
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DOI: 10.22533/at.ed.42919050716
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Palavras-chave: Racismo no Brasil, Trabalho Doméstico, Gênero, Raça.
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Keywords: atena
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Abstract:
atena
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Número de páginas: 15
- Thiago Henrique de Almeida Bispo
- Camila Rodrigues da Silva