O presente trabalho tem por objetivo

relacionar a dinâmica entre o poder público de

Palmas, capital do Tocantins, e os interesses

especulativos da cidade no atendimento da

sua questão habitacional. Para isso fez-se uma

revisão bibliográfica, seguida por levantamento

de dados históricos sobre o processo de

ocupação de Palmas assim como das decisões

tomadas pelo poder público em relação à

sua gestão territorial e urbana. Os estudos

revelaram a existência de áreas que possuíam

o mesmo tipo de uso, “ALC - Área de Lazer

e Cultura”, e foram posteriormente alteradas

ora atendendo as necessidades das famílias

de baixa renda ora as de famílias de alta

renda. Deste modo, foi possível constatar que

algumas ações governamentais contribuíram

paulatinamente para a pressão do mercado

imobiliário sob a função social da cidade. Diante

desta problemática, revela-se a insuficiência

dos instrumentos urbanísticos na garantia do

direito à cidade para todos.