Artigo - Atena Editora

Artigo

Baixe agora

Livros
capa do ebook A Questão da Explicação em História: a Crítica de William Dray ao modelo nomológico-dedutivo de Carl Hempel

A Questão da Explicação em História: a Crítica de William Dray ao modelo nomológico-dedutivo de Carl Hempel

Questões relativas à explicação racional têm sido objeto de atenção filosófica desde o momento grego. No entanto, a discussão recente realmente começa com o desenvolvimento do modelo nomológico-dedutivo, cuja defesa mais detalhada e influente se deve a Carl Hempel. Seus escritos e a reação a eles estruturaram a discussão subsequente sobre a natureza da explicação científica, sobretudo nas ciências naturais, mas também nas sociais e na história. Sua interpretação acerca da construção do conhecimento histórico provocou comentários diversos, em geral de filósofos das ciências naturais, como Hempel. A reação de William Dray merece especial atenção por ser emblemática de outra leitura: aquela de um historiador-filósofo capaz de compreender, mas confrontar o modelo hempeliano a partir de práticas historiográficas que apontam de modo convincente para o seu limite.

Ler mais

A Questão da Explicação em História: a Crítica de William Dray ao modelo nomológico-dedutivo de Carl Hempel

  • DOI: 10.22533/at.ed.07321190313

  • Palavras-chave: Carl Hempel; William Dray; explicação histórica; leis gerais; conceitos

  • Keywords: Carl Hempel; William Dray; historical explanation; general laws; concepts

  • Abstract:

    Matters regarding rational explanation have been the subject of philosophical attention since Greek times. However, the recent discussion actually begins with the development of the nomological-deductive model, whose most detailed and influential defense is due to Carl Hempel. His writings and the reaction to them structured the subsequent discussion on the nature of scientific explanation, especially in the natural sciences, but also in the social sciences and in history. The Hempelian interpretation of the construction of historical knowledge was object of several comments, in general from philosophers of the natural sciences, such as Hempel himself. William Dray's reaction deserves special attention since it is emblematic of a different reading: that of a historian-philosopher capable of discussing yet confronting the Hempelian model based on historiographical practices that convincingly point to its limit.

  • Número de páginas: 10

  • Sara Albieri
  • Jacquelyn da Silva Souza
Fale conosco Whatsapp