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capa do ebook A PSICOLOGIA FENOMENOLÓGICO-HERMENÊUTICA E A DES-MEDIDA DO TRABALHO NA CONTEMPORANEIDADE

A PSICOLOGIA FENOMENOLÓGICO-HERMENÊUTICA E A DES-MEDIDA DO TRABALHO NA CONTEMPORANEIDADE

O objetivo deste estudo é tecer

uma reflexão sobre o contexto do trabalho na

atualidade, tendo como base as concepções da

psicologia fenomenológico-hermenêutica em

Martin Heidegger. O trabalho, desde a Revolução

Industrial, e cada vez mais intensamente, vem

apresentando um modo de estabelecimento

de sentidos determinado preponderantemente

pela produtividade incessante, desdobrando-se

em metas e resultados sempre inalcançáveis,

requerendo do homem o envolvimento total

com o seu trabalho, não havendo espaço para

a moderação. Desse modo, buscando atender

às orientações do seu tempo, o próprio sujeito

é tomado em seu produzir de forma ilimitada.

Heidegger, em sua obra Ser e Tempo, dá relevo

ao fato de que o homem, uma vez que se

constitui na relação com o mundo e sendo essa

relação caracterizada pela indeterminação,

tende, de início e na maior parte das vezes, a

assumir as orientações do mundo que é o seu.

Tomando como referência as verdades ditadas

pelo mundo moderno, baseadas no pensamento

técnico-calculante e que Heidegger nomeou

como era da técnica, o homem se defronta com

o caráter de desmedida do trabalho vigente,

vivendo essa relação de forma objetificada,

pois que sua condição humana é posta em

segundo plano, decorrendo, daí, a dor e o

sofrimento psíquico. Ao pensarmos a relação

do trabalhador para com sua tarefa além dos

limites da produtividade, tendo como base a

fenomenologia hermenêutica, passamos a

compreender esse projeto a partir do modo

como este se situa singularmente na relação do

homem-trabalho, dentro do horizonte histórico

no qual essa relação se encontra.

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A PSICOLOGIA FENOMENOLÓGICO-HERMENÊUTICA E A DES-MEDIDA DO TRABALHO NA CONTEMPORANEIDADE

  • DOI: 10.22533/at.ed.3211923194

  • Palavras-chave: trabalho; produtividade; psicologia fenomenológico-hermenêutica.

  • Keywords: work; productivity; phenomenological-hermeneutic psychology.

  • Abstract:

    The objective of this study is

    to provide a reflection on the context of the

    current work, based on the conceptions of

    phenomenological-hermeneutic psychology

    in Martin Heidegger. Work, since Industrial

    Revolution, and increasingly intensevely

    nowadays, has been presenting a mode

    of establishment of meanings determined

    predominantly by incessante productivity,

    unfolding in goals and results Always unattainable,

    requiring human being to be totally involved in

    its work, with no space for moderation. In this

    way, seeking to attend to the orientations of its

    historical time, human being itself is taken over in its unlimited production. Heidegger,

    in his work Being and Time, emphasizes the fact that that man and worman, since

    they are constituted in the relation with the world and being this relation characterized

    by the indetermination, tends, at the beginning and in the majority of the times, to

    assume the influences of their world. Taking as reference the truths dictated by the

    modern world, based on the technical-calculating thought and that Heidegger named

    as technique age, the man faces the character of excessive work, living that relation of

    objectified form, because its human condition is placed in the background, resulting,

    from there, pain and psychic suffering. When we reflect the relation of the worker to his

    task beyond the limits of productivity, based on the hermeneutic phenomenology, it is

    possible to understand this project as it stands singularly in the relation of man-work,

    within the historical horizon in which this relationship lies.

  • Número de páginas: 15

  • ELINA EUNICE MONTECHIARI PIETRANI
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