A Prática de Automedicação em Idosos: Uma Revisão Sistemática
Automedicação retrata o princípio do próprio indivíduo em buscar por, sob sua responsabilidade, algum medicamento que considere adequado para resolver um determinado problema de saúde, ou seja, trata-se da medicalização sem consentimento médico. Essa prática é explorada em várias culturas e por uma gama de pessoas, principalmente jovens e idosos, o que acaba se configurando como um problema de saúde pública. O presente trabalho teve como objetivo identificar os fatores associados a automedicação em idosos e qual o papel do profissional farmacêutico nesse processo, por meio da elaboração de uma revisão sistemática. As buscas foram realizadas nas bases de dados BVS, LILACS e SciELO. Na fase pré-analítica, foram selecionados 50 artigos e após a leitura na íntegra, apenas 3 foram selecionados, uma vez que atendiam aos critérios de inclusão da revisão. Como dados extraídos, encontrou-se a relação entre a automedicação com o sexo, renda, polifarmácia e uso inapropriado de medicamentos, notando-se a maior frequência do sexo feminino, na média escolaridade e da baixa renda nos indivíduos que faziam uso da automedicação, assim como a falta de acesso aos profissionais, principalmente farmacêuticos, na orientação quanto ao uso correto de medicamentos. Desse modo, a importância da assistência farmacêutica vem com o objetivo de conscientizar os usuários em relação ao correto uso de medicamentos e os diversos problemas causados pelo seu uso indevido. Ficou evidenciado que o profissional farmacêutico assume importante papel como orientador e agente sanitário contribuindo para o uso racional de medicamentos e amenizando problemas relacionados ao uso inadequado de fármacos, beneficiando toda a população, que, de maneira geral, possui fácil acesso a esses profissionais.
A Prática de Automedicação em Idosos: Uma Revisão Sistemática
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DOI: 10.22533/at.ed.6102009103
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Palavras-chave: Automedicação, Medicamentos, Idosos, Assistência Farmacêutica, Saúde Pública.
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Keywords: Self-medication, Medicines, Elderly, Pharmaceutical Care, Public Health.
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Abstract:
Self-medication portrays the principle of the individual himself to seek under his responsibility any medication that he considers appropriate to solve a particular health problem, that is, it is medicalization without medical consent. This practice is explored in various cultures and by a range of people, especially young and old, which turns out to be a public health problem. The present work aimed to identify the factors associated with self-medication in the elderly and what is the role of the pharmaceutical professional in this process through the elaboration of a systematic review. The searches were performed in the BVS, LILACS and SciELO databases. In the pre-analytical phase, 50 articles were selected and after reading in full, only 3 were selected, since they met the inclusion criteria of the review. As extracted data, was found the relationship between self-medication with sex, income, polypharmacy and inappropriate use of medicines, noting the higher frequency of females, average education and low income in individuals who used self-medication, as well as the lack of access to professionals, especially pharmacists, in the guidance on the correct use of medicines. Thus, the importance of pharmaceutical care comes with the goal of making users aware of the correct use of medicines and the various problems caused by their misuse. It was evidenced that the pharmaceutical professional assumes an important role as advisor and health agent contributing to the rational use of medicines and alleviating problems related to the inappropriate use of drugs, benefiting the entire population, which, in general, has easy access to these professionals.
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Número de páginas: 13
- Francisco das Chagas de Queiroz Júnior
- Jéssica Costa de Oliveira
- Luanne Eugênia Nunes
- Rosueti Diógenes de Oliveira Filho