A Política Nacional de Educação

Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva

(MEC, 2008), elaborada à luz dos preceitos

da Convenção sobre os Direitos das Pessoas

com Deficiência, a educação especial se

torna modalidade não mais substitutiva, mas

complementar ou suplementar, transversal

a todos os níveis, etapas e modalidades

da educação. Na perspectiva inclusiva, à

educação especial cabe disponibilizar recursos

e serviços, realizar o atendimento educacional

especializado e orientar quanto a sua utilização

no processo de ensino e aprendizagem nas

turmas comuns do ensino regular. A educação

inclusiva como direito humano fundamental a

construção de novos marcos legais, políticos e

pedagógicos da educação especial, impulsiona

os processos de elaboração e desenvolvimento

de propostas pedagógicas que visam assegurar

as condições de acesso e participação de

todos os estudantes, no ensino regular. Além

de garantir plenas condições de acesso,

permanência, participação e aprendizagem,

na educação básica. A Declaração de Mundial

de Salamanca no campo da educação, se

reflete no desenvolvimento de estratégias que

procuram promover a genuína equalização

de oportunidade, estabelece atenção especial

à preparação de todos os professores para

que exerçam sua autonomia e apliquem suas

competências na adaptação dos programas de

estudos e da pedagogia, a fim de atender às

necessidades dos alunos e para que colaborem

com os especialistas e com os pais. O presente

estudo teve como objetivo analisar as políticas

de formação docente para a inclusão, com foco

nas vozes dos professores do atendimento

educacional especializado nas salas de

recursos multifuncionais. O alicerce teórico

utilizado foram os documentos norteadores da

educação inclusiva (Brasil, 2008), Declaração

Mundial de “Educação para Todos”, Jomtien

(UNESCO, 1990), publicações realizadas

pelo MEC (BRASIL, 2010) entre outros. O

instrumento utilizado foi um questionário com

questões semiestruturado respondido por 42

professores da Educação Básica do município

de Rio Branco – Acre no primeiro semestre

de 2018. Contudo, o estudo evidenciou os

avanços, provenientes da legislação existente e aos documentos oriundos de órgãos

educacionais no que diz respeito à formação docente para favorecer a inclusão de

todos os alunos com deficiência na escola.