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capa do ebook A PESSOA COM DEFICIÊNCIA VISUAL NO CONTEXTO DA PANDEMIA DO COVID-19

A PESSOA COM DEFICIÊNCIA VISUAL NO CONTEXTO DA PANDEMIA DO COVID-19

Podemos entender que existem dois grupos distintos dentro da perspectiva da pessoa com deficiência visual: as pessoas cegas, com nenhum estímulo visual e as pessoas com baixa visão, que possuem alguma acuidade visual, longe dos padrões de normalidade, mas que podem auxiliá-las para o desenvolvimento de tarefas cotidianas. Com os fechamentos de serviços especializados, muitas crianças deixaram de ter seu desenvolvimento favorecido por profissionais, que se agrava quando na escolaridade. Com o retorno gradual das escolas, as orientações básicas são a não aproximação, o não tocar. E como uma criança com cegueira ou baixa visão vai conviver no ambiente escolar sem o toque, sendo este fundamental, desde a chegada da criança na escola até sua movimentação e rastreio de “pistas táteis”, exploradas pelas mãos nos diferentes ambientes, desencadeando maior risco de contrair a COVID-19, devido aos obstáculos à implementação de medidas básicas de higiene, dificuldade em manter o distanciamento social, necessidade de tocar nos objetos para obter informações sobre o ambiente, dificuldade no acesso às informações de saúde pública, problemas de saúde preexistentes subjacentes à deficiência e obstáculos no acesso aos cuidados de saúde. A experiência tem mostrado que o importante é o favorecimento das tecnologias e o domínio delas por parte do usuário, ficando na vantagem, aquele que já tinha boa interação com os recursos tecnológicos e que não precisou aprender com a necessidade. Houve grandes prejuízos, os quais vão precisar ser minorados quando do retorno presencial.

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A PESSOA COM DEFICIÊNCIA VISUAL NO CONTEXTO DA PANDEMIA DO COVID-19

  • DOI: 10.22533/at.ed.30721041115

  • Palavras-chave: COVID-19; deficiência visual; tecnologias assistivas

  • Keywords: COVID-19; visual impairment; assistive technologies

  • Abstract:

    We can understand that there are two distinct groups within the perspective of the visually impaired person: blind people, with no visual stimulus and people with low vision, who have some visual acuity, far from normal standards, but who can help them to the development of everyday tasks. With the closing of specialized services, many children no longer have their development favored by professionals, which worsens when they are in school. With the gradual return of schools, the basic guidelines are not to approach, not to touch. And how a child with blindness or low vision will live in the school environment without touch, which is fundamental, from the child's arrival at school to their movement and tracking of "tactile clues", explored by the hands in different environments, triggering greater risk of contracting COVID-19, due to obstacles to the implementation of basic hygiene measures, difficulty in maintaining social distance, need to touch objects to obtain information about the environment, difficulty in accessing public health information, preexisting health problems underlying disability and barriers to accessing health care. Experience has shown that what is important is the favoring of technologies and their mastery by the user, with the advantage being those who already had good interaction with technological resources and who did not need to learn from the need. There were big losses, which will need to be reduced when the face-to-face return.

  • Número de páginas: 13

  • João Ricardo Melo Figueiredo
  • Eliana Leite Assis Figueiredo
  • Fábio Brandolin
  • José Tadeu Madeira de Oliveira
  • Marcia Lins Abade
  • Ingrid Jardim de Azeredo Souza Oliveira
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