A PERMACULTURA URBANA E OS NEXOS COM AS MICROCERVEJARIAS INDEPENDENTES: UMA ANÁLISE A PARTIR DA TEORIA DO CIRCUITO ESPACIAL DA PRODUÇÃO

• DOI: 10.22533/at.ed.6352129016

• Palavras-chave: não informado

• Keywords: Permacultura Urbana. Circuito Espacial Produtivo de Microcervejarias Independentes. Globalização da Economia.

• Abstract:

  Considerando que a permacultura urbana ainda é pouco explorada pelos geógrafos brasileiros no contexto da Geografia Urbana, há a necessidade de se pensar a emergência de microcervejarias independentes pelo território nacional, bem como a dinâmica do seu circuito espacial produtivo, já que revelam vínculos com a permacultura urbana, principalmente no que se refere ao consumo, a exemplo de frutas nativas e ervas para a produção de cervejas artesanais, bem como na utilização de ferramentas do período atual na adaptação de novas formas de produção. E, sabendo-se ainda, que tais práticas se perderam em função da modernização das técnicas voltadas para a produção de larga escala e intensificação do consumo, as quais foram disseminadas pelo processo de globalização da economia provocando acirrada competitividade e privilegiando o capital em detrimento da qualidade de vida da sociedade. O presente artigo tem como objetivo analisar a espacialidade do fenômeno das microcervejarias independentes e cervejeiros caseiros e sua relação com a permacultura urbana. A metodologia empregada consistiu em duas fases, sendo a primeira no âmbito da pesquisa bibliográfica, e a segunda diz respeito à pesquisa de campo. Portanto, aponta-se a necessidade de se deter aos aspectos acerca da organização do espaço geográfico, visto que pode fomentar políticas públicas de apoio a movimentos inovadores e gerir um processo de desenvolvimento capaz de valorizar a cultura local e fortalecer os laços de identidade que tornam os lugares únicos. Entretanto, não basta que o setor público estimule apenas o ramo da cerveja artesanal, mas também da permacultura, por exemplo, entre outras medidas que precisam caminhar juntas rumo ao desenvolvimento justo e endógeno no território. 

• Número de páginas: 21