A MULHER NOS MOVIMENTOS SOCIAIS E A LUTA CONTRA O PRECONCEITO POR SER MILITANTE
O presente artigo tem como objetivo discutir como a luta feminina é importante, o que já conquistou, mas também como a feminista sofre preconceitos dentro dos movimentos e de uma sociedade conservadora. No Brasil, a primeira luta feminista foi pelo direito ao voto, daí em diante ganhou força e o movimento passa a ser caracterizado como social e político, lutando por garantia de direitos e igualdade entre homens e mulheres. Bandeiras que permanecem até hoje. Por esses e outros motivos a luta feminina é necessária, pois a conquista de direitos atinge a mulher em geral, sendo ela negra ou branca, rica ou pobre. Mas, mesmo assim a mulher que se dedica a fazer parte de um movimento social sofre preconceitos, tanto dentro, como fora do movimento. A metodologia adotada caracteriza-se como revisão bibliográfica, na qual a fundamentação foi através de livros e artigos do tema proposto, com abordagem qualitativa, referencial teórico foi baseado em Branov (2014), Dallari (1997), Saffioti (1986) entre outros. Utilizando a entrevista estruturada com finalidade de exemplificar a existência do preconceito dentro dos movimentos sociais. O feminismo por ser um movimento amplo, que compõe diversas pautas esta em constante construção defende em sua essência o direito da mulher e o combate a toda e qualquer forma de preconceito são fundamentais para efetivação de direitos e para romper com as práticas de discriminação. É fato que existem diversos tipos de preconceito (religioso, camada social, cor da pele, mulher, etc.), porém todos eles envolvem as raízes sociais e históricas. Resquícios de uma herança cultural conservadora, a maioria delas ligadas a práticas fascistas. Em alguns casos esse preconceito (ou a prática preconceituosa) são passadas de geração em geração, o que dificulta a tentativa de erradicação. Portanto como diz Aristóteles: “Onde há luta, há também vitória”. Lutemos, pois.
A MULHER NOS MOVIMENTOS SOCIAIS E A LUTA CONTRA O PRECONCEITO POR SER MILITANTE
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DOI: 10.22533/at.ed.7962129112
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Palavras-chave: Feminismo; Movimento Social; Preconceito; Mulher
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Keywords: Feminism; Social movement; Preconception; Women
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Abstract:
This article aims to discuss how the women's struggle is important, which it has already achieved, but also how feminists suffer prejudice within the movements and a conservative society. In Brazil, the first feminist struggle was for the right to vote, from then on it gained strength and the movement is characterized as social and political, fighting for the guarantee of rights and equality between men and women. Flags that remain today. For these and other reasons, the female struggle is necessary, as the achievement of rights affects women in general, whether they are black or white, rich or poor. But even so, the woman who is dedicated to being part of a social movement suffers prejudice, both inside and outside the movement. The adopted methodology is characterized as a literature review, in which the foundation was through books and articles on the proposed theme, with a qualitative approach, theoretical framework was based on Branov (2014), Dallari (1997), Saffioti (1986) among others. Using a structured interview with the purpose of exemplifying the existence of prejudice within social movements. Feminism, being a broad movement, which comprises several agendas, is in constant construction, defending in its essence the right of women and the fight against any and all forms of prejudice are fundamental to the realization of rights and to break with the practices of discrimination. It is a fact that there are different types of prejudice (religious, social class, skin color, woman, etc.), but they all involve social and historical roots. Remnants of a conservative cultural heritage, most of them linked to fascist practices. In some cases, this prejudice (or the prejudiced practice) is passed from generation to generation, which makes the attempt to eradicate it difficult. Therefore, as Aristotle says: “Where there is struggle, there is also victory”. Let us fight then.
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Número de páginas: 15
- AYNA MIRANDA DA SILVA NOGUEIRA