"A MELHOR ESTRATÉGIA TERAPÊUTICA NA DOR AGUDA PÓS COLESCISTECTOMIA VIDEOLAPAROSCÓPICA: REVISÃO SISTEMÁTICA"
Introdução: A mobilização tardia, atraso na alta, desenvolvimento de dor crônica e aumento dos custos do tratamento constituem consequências negativas relacionadas à terapêutica inadequada da dor pós-operatória de colecistectomia videolaparoscópica. Diversos estudos propõem estratégias terapêuticas para a resolutividade da dor aguda pós-colecistectomia videolaparoscópica. Objetivo: identificar a melhor estratégia terapêutica na dor aguda pós-colecistectomia videolaparoscópica, dentre as técnicas disponíveis. Metodologia: Esta é uma revisão sistemática que incluiu 13 artigos completos indexados nas bases de dados Medline, Scopus, Web of Science e LILACS. Revisão de literatura: Em uma proposta de analgesia multimodal, como apresentado na analgesia pós-operatória de colecistectomia videolaparoscópica, é importante considerar as interações medicamentosas, efeitos colaterais, contraindicações, dosagem e o momento ideal das intervenções. Atualmente utilizam-se, principalmente, opioides, anti-inflamatórios não esteroides, inibidores seletivos da ciclo-oxigenase-2 (COX-2), antagonistas dos receptores N-methyl-D-aspartato e o uso da gabapentina/pregabalina. As particularidades das interações e a heterogeneidade das apresentações possibilitam fragilidade na discussão, porém o estudo individualizado de cada caso deve ser enaltecido. Sabe-se que os opioides são boas alternativas para a analgesia e estudos recentes demonstram que o uso da oxicodona tem se mostrado promissor, com a dose de 0,08mg/kg IV 20 minutos antes do final da cirurgia. Conclusão: Apesar de não haver consenso sobre qual a melhor estratégia terapêutica, a aplicabilidade da terapêutica deve ser de forma individualizada com base em evidências científicas. Deve-se levar em consideração para a escolha da terapêutica os efeitos adversos dos medicamentos
"A MELHOR ESTRATÉGIA TERAPÊUTICA NA DOR AGUDA PÓS COLESCISTECTOMIA VIDEOLAPAROSCÓPICA: REVISÃO SISTEMÁTICA"
-
DOI: 10.22533/at.ed.55323230210
-
Palavras-chave: Dor. Pós-operatório. Colecistectomia
-
Keywords: Pain. Postoperative. Cholecystectomy
-
Abstract:
Introduction: Late arrival, delay in discharge, development of chronic pain and
increased treatment costs are negative consequences related to therapeutic therapy for postoperative pain after laparoscopic cholecystectomy. Several studies proposes therapeutic strategies to solve acute pain after laparoscopic cholecystectomy. Objective: to identify the best therapeutic strategy for acute pain after laparoscopic cholecystectomy, among the available techniques. Methodology: This is a systematic review that included 13 full articles indexed in Medline, Scopus, Web of Science and LILACS databases. Literature review: In a proposal for multimodal analgesia, as presented in the postoperative analgesia of videolaparoscopic cholecystectomy, it is important to consider relaxing drugs, side effects, contraindications, dosage and the ideal moment of effectiveness. Currently, non-steroidal anti-inflammatory drugs, selective cyclooxygenase-2 (COX-2) inhibitors, N-methyl-D-aspartate receptor antagonists and the use of gabapentin/pregabalin are used. The particularities of the painful ones and the heterogeneity of the presentations make possible the protection in the discussion, however the individualized study of each case must be praised. It is known that opioids are good alternatives for analgesia and recent studies show that the use of oxycodone has shown promise, with a dose of 0.08mg/kg IV 20 minutes before the end of surgery. Conclusion: Although there is no consensus on the best therapeutic strategy, the applicability of the therapy should be individualized based on scientific evidence. Consideration should be given to the choice of therapy for adverse drug effects.
- Leonardo Vaz Barros
- Nathalia de Oliveira Santana
- Mariana Alves Ribeiro
- Leonardo de Campos Castro
- Thales Ramos Pizziolo
- Jorge Soares Lyra