A MANIFESTAÇÃO DO SAGRADO NA TRILOGIA DO SILÊNCIO DE INGMAR BERGMAN
Na década de 1960, o cineasta
Ingmar Bergman dirigiu uma das trilogias
que mais se destacou na história do cinema
moderno: a Trilogia do Silêncio. Esses filmes
enfatizam em sua construção narrativa a
importância e a dificuldade da comunicação
com o divino. A trilogia varia entre momentos
sagrados e profanos, que carregam uma
constante simbologia da falta de amor, do
distanciamento da fé e do sofrimento humano.
A pesquisa evidenciou o segundo filme da
trilogia, Luz de Inverno (1962), e se baseou na
concepção de modernidade e existencialismo
sartreano para compreender o comportamento
de descrença que está enraizado em nossa
contemporaneidade e, que se espelha em
nossa vivência e expressão artística atual.
A MANIFESTAÇÃO DO SAGRADO NA TRILOGIA DO SILÊNCIO DE INGMAR BERGMAN
-
DOI: 10.22533/at.ed.37519040612
-
Palavras-chave: Ingmar Bergman; Trilogia do Silêncio; Manifestação do sagrado; Cinema Moderno;
-
Keywords: Ingmar Bergman; Faith Trilogy; Manifestation of the sacred; Modern Cinema;
-
Abstract:
In the 1960’s decade, the filmmaker
Ingmar Bergman directed one of the most
famous trilogies of the modern cinema history:
the Faith Trilogy. Those movies emphasize the
significance and the distress of the comunication
with the divine in their narrative construction.
The trilogy interlard between sacred and profane
moments, that express the lack of love, the
distance of faith and the human affliction. The
research evidenced the second movie of the
trilogy, Winter Light (1962), and was based on the
conception of the Sartre’s modern existentialism
to understand this modern behavior that is
settled in our contemporaneity and is reflected
in our routine and artistic expression.
-
Número de páginas: 15
- Yasmin de Sousa Fontes dos Santos