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capa do ebook A LUTA E A CONSTRUÇÃO DA ESCOLA DE “PAU A PIQUE” NO ASSENTAMENTO 14 DE AGOSTO EM ARIQUEMES- RO312.572.752.91

A LUTA E A CONSTRUÇÃO DA ESCOLA DE “PAU A PIQUE” NO ASSENTAMENTO 14 DE AGOSTO EM ARIQUEMES- RO312.572.752.91

Esse artigo pretende trazer um

breve fragmento da dissertação de mestrado

em geografia, intitulada ‘A trajetória de luta e as

experiências agroecológicas do Assentamento

“14 de Agosto” em Ariquemes – Rondônia’,

realizada entre 2014 e 2016 no Programa de

Pós-Graduação em Desenvolvimento Territorial

na América Latina e Caribe (Territorial), vinculado

ao Instituto de Políticas Públicas e Relações

Internacionais (IPPRI) da Universidade

Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”

(UNESP). A escola representa para o MST

(Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem

Terra) uma instituição capaz de mobilizar a

comunidade assentada para a luta, tanto pela

sua existência material, como para construção

política pedagógica que visa à emancipação

humana, considerando a falta de uma política

educacional brasileira que contemple às

necessidades básicas das pessoas estudantes

e as especificidades das famílias camponesas.

O movimento pedagógico que envolve

acampamentos e assentamentos constitui-se

em territórios de lutas coletivas pela “escola que

queremos”, porém, os desafios para garantir

uma escola que venha de encontro à formação

integral dos povos do campo, comtemplando

sua cultura, as formas de organização própria,

tem se tornado impossível com a política

neoliberal de educação, o esfacelamento

causado, constitui- se em novos desafios às

organizações sociais do campo. Apresentamos

aqui a luta pela escola do assentamento 14

de Agosto para demonstrar um exemplo de

resistência e valorização da educação, através

do envolvimento comprometido da famílias,

educadores e educadoras lideradas pelo

MST. O resultado dessa luta apresenta-se no

engajamento social e político, na construção de

novos valores adquiridos pela juventude que

passou por essa escola.

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A LUTA E A CONSTRUÇÃO DA ESCOLA DE “PAU A PIQUE” NO ASSENTAMENTO 14 DE AGOSTO EM ARIQUEMES- RO312.572.752.91

  • DOI: 10.22533/at.ed.2762013029

  • Palavras-chave: Luta por escola. Formação. Movimento Social.

  • Keywords: Fight for school. Formation. Social movement.

  • Abstract:

    This article intends to bring a brief

    fragment of the master’s thesis in geography,

    entitled ‘The trajectory of struggle and the agro

    ecological experiences of the Settlement’, 14 de

    Agosto, in Ariquemes - Rondônia, held between

    2014 and 2016 in the Graduate Program in

    Territorial Development in Latin America and the

    Caribbean (TerritoriAL), linked to the Institute of

    Public Policy and International Relations (IPPRI)

    of São Paulos State University “Júlio de Mesquita

    Filho” (UNESP). The school represents to the

    MST (Movement of the Landless Rural Workers)

    an institution capable of mobilizing the settled 

    community for the struggle, both for its material existence and for the pedagogical

    political construction that aims at human emancipation, considering the lack of an

    educational policy in Brazilian culture that addresses the basic needs of students,

    or the specific needs of peasant families. The pedagogical movement that involves

    encampments and settlements is a territory of collective struggles for the “school we

    want”, but the challenges to guarantee a school that meets the integral formation of the

    rural people, contemplating their culture, the forms of organization itself, has become

    impossible with the neoliberal education policy, the shattering caused, constitute new

    challenges to social organizations in the countryside. We present here the struggle

    for the 14 August settlement school to demonstrate an example of resistance and

    appreciation of education through the committed involvement of MST families, and

    educators. The result of this struggle appears in the social and political engagement, in

    the construction of new values acquired by the youth that passed through this school.

  • Número de páginas: 18

  • Maria Estélia de Araújo
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