A Saúde no Brasil é um componente da Seguridade Social e, enquanto tal, regulada pelos princípios constitucionais. Nesse artigo optou-se pelo princípio e diretriz da integralidade porque esses definem uma particularidade da forma de atenção em saúde do SUS. Passados 30 anos da implantação do SUS, diversas foram as ofensivas a sua organização, indicando a necessidade em evidenciar os desafios da integralidade na perspectiva de gestores da saúde.  Diante dessa compreensão o artigo tem por objetivo resgatar o debate conceitual sobre a integralidade na saúde relacionando-a com o processo de implementação do SUS. Considerou-se como campo de pesquisa o sistema de saúde no município de Cascavel-PR. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas semiestruturadas aplicadas aos profissionais e gestores nos três níveis de atenção em saúde. O artigo apresenta o conceito de integralidade e os desafios considerados pelos gestores para a sua implementação no sistema de saúde. Constatou-se que os mesmos consideram a condição orçamentária enquanto limite para ações de integralidade. Os resultados atestaram que a integralidade na saúde se modula considerando as características do nível de atenção, serviço, setor, função e instituição sendo extremamente relevante a apreensão deste princípio e diretriz para a adequada operacionalização no complexo, Sistema Único de Saúde