A INSTITUCIONALIZAÇÃO DA LIBERDADE RELIGIOSA NO BRASIL: UM ESTUDO A LUZ DAS RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA
O presente artigo é um dos resultados da pesquisa científica, que utilizou a metodologia de abordagem qualitativa, e como método o indutivo, a partir do empirismo, através da técnica da observação de um profitente de religião de matriz protestante que busca penetrar no núcleo do senso comum de largo espectro e averiguar se, na raiz dele, está uma rejeição branquizoide de matriz europeia num País de mestiços e, até que ponto ela não passa de rendição retórica a modelos legais importados. Não obstante as divergências ideológicas que separam as religiões de matriz africana das diversas outras de cunho tradicional, ocasionando, com efeito, a intolerância religiosa, a hipótese do artigo é que abordagens antropológicas e historiográficas possibilitam uma explicação do fenômeno social em uma perspectiva constitucional, que é profundamente relevante para o estado atual do debate acerca da liberdade religiosa no Estado Contemporâneo, ainda meio convulso, às vezes pirotécnico, no trato da questão, muitas vezes situado numa visão meramente cromática, ou seja, de afirmação identitária, sem enfrentar um dado importante: o uso invisível dos rituais e magias de religiões africanas por setores ditos brancos da sociedade.
A INSTITUCIONALIZAÇÃO DA LIBERDADE RELIGIOSA NO BRASIL: UM ESTUDO A LUZ DAS RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA
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DOI: 10.22533/at.ed.3502104055
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Palavras-chave: Consciência individual; Constituição; Intolerância religiosa; Liberdade; Religiões de matriz africana.
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Keywords: African origin religion; Constitution; Freedom; Individual consciousness; Religious intolerance.
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Abstract:
The present article is one of the results of scientific research, which utilized the methodology of qualitative approach, and as the inductive method, from empiricism, through the observation technique from the view of an adept to a religion of protestant matrix that aims to penetrate in the common sense’s large spectrum nucleus and verify if, in its root, exists an elitist rejection of European origin in a mestizo’s country and whither it is nothing more than rhetoric surrender to imported legal models. Despite the ideological divergences that separates religions of African origin from many traditional others, leading to, with effect, religious intolerance, the article’s hypothesis is that anthropological and historiographical approaches allow an explanation of social phenomenon in a constitutional perspective, which is deeply relevant for the current state of the debate about religious freedom in the Contemporaneous State, still kind convulsive, sometimes pyrotechnic, when it comes to that question, many times situated in a merely chromatic vision, in other words, of identity affirmation, without confronting an important data: the invisible use of rituals and spells of African origin religions for sectors designated whites of the society.
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Número de páginas: 22
- João Batista de Castro Júnior
- LUIS PAULO FERRAZ DE OLIVEIRA