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A INSERÇÃO DAS PICS NA FORMAÇÃO ACADÊMICA: FLORESCER O CONHECIMENTO NA PÓS-GRADUAÇÃO

Este capítulo apresenta, a partir de publicações recentes, um breve panorama sobre a situação formativa em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), no âmbito da pós-graduação, no Brasil. No cenário atual prevalece a crescente oferta de cursos de especialização lato sensu em instituições privadas de ensino, o que deve ser problematizado no âmbito da formação em saúde, já que há uma concepção elitizada e distanciada dos princípios da saúde coletiva e do Sistema Único de Saúde (SUS). Apesar disso, tem sido observado gradativamente um aumento de cursos lato sensu e stricto sensu em PICS em instituições públicas, a exemplo de cursos de residências com a oferta de disciplinas de PICS, ainda que de caráter optativo e informativo, além de estratégias de formação em serviço com cursos de curta duração, modo presencial ou à distância, voltados principalmente à atenção primária em saúde oferecidas pelo Ministério da Saúde, Secretarias Municipais de Saúde e conselhos de categorias profissionais, capacitando milhares de profissionais pelo país. O panorama formativo em PICS é diverso, difuso e insuficiente, com limitações na oferta e na qualidade do ensino e sem um padrão formativo mínimo, em especial na determinação mínima de conteúdo e de carga horária teórico-prática, sendo legítima a preocupação com a formação de profissionais de saúde. As diretrizes da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares já apontam muitos caminhos e estratégias para que o conhecimento das práticas integrativas floresça na formação profissional de trabalhadores do SUS, cabem, pois, aos profissionais e serviços de saúde, praticantes das PICS e suas associações, instituições de ensino e órgãos institucionais, juntos, trilharem esses caminhos e transporem os desafios e os empecilhos de forma a assegurar uma formação de qualidade em PICS e, consequentemente, a oferta de práticas seguras, eficazes e de qualidade aos usuários de saúde.

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A INSERÇÃO DAS PICS NA FORMAÇÃO ACADÊMICA: FLORESCER O CONHECIMENTO NA PÓS-GRADUAÇÃO

  • DOI: 10.22533/at.ed.1372301025

  • Palavras-chave: Terapias Complementares. Ensino. Educação de Pós-Graduação.

  • Keywords: Complementary Therapies. Teaching. Education, Graduate.

  • Abstract:

    Based on recent publications, this chapter presents a brief panorama about the training situation in terms of Integrative and Complementary Health Practices (ICHPs), in the scope of graduate studies in Brazil. In the current scenario there is prevalence of an increasing offer of latu sensu specialization courses in private teaching institutions, which must be discussed in the scope of training in health, as there is an elitist conception that is distant from the Collective Health principles and from those of the Unified Health System (Sistema Único de Saúde, SUS). Despite that, an increase in the number of lato sensu and stricto sensu courses in ICHPs has been gradually observed in public institutions, such as residency courses offering ICHPs academic disciplines, even if with an optional and informative character; in addition to in-service training strategies with brief courses, either in-person or at a distance, mainly targeted at Primary Health Care and offered by the Ministry of Health, Municipal Health Departments and councils of professional categories, training thousands of professionals throughout the country. The training panorama in ICHPs is diverse, diffuse and insufficient, with limitations regarding teaching offers and quality and without any minimum training standard, especially in terms of a minimum definition regarding content and theoretical-practical hour load, with a legitimate concern in relation to the training of health professionals. The guidelines set forth in the National Policy of Integrative and Complementary Practices already point to many paths and strategies so that knowledge of the integrative practices flourishes in the professional training of SUS workers; therefore, it is up to health professionals and health services, practitioners of ICHPs and their associations, teaching institutions and institutional bodies to jointly advance through these paths and overcome the challenges and obstacles in order to ensure good quality training in ICHPs and, consequently, provide safe, effective and good quality care practices to users of the health systems.

  • Ana Beatriz Duarte Vieira
  • ANA BEATRIZ DUARTE VIEIRA
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